ADPF 442: a tutela penal da vida nas audiências públicas sobre a descriminalização do aborto
Resumo
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ALDANA, Myriam. Vozes Católicas no Congresso Nacional: aborto, defesa da vida. Estudos Feministas, [s. l.], v. 16, n. 2, p. 639-646, 2008. Disponível em: https://bit.ly/2QDDZLR. Acesso em: 8 mar. 2021.
ANDRADE, Mailô de Menezes Vieira. Perspectivas feministas em criminologia: a interseccionalidade entre gênero, raça e classe na análise do estupro. Revista Brasileira de Ciências Criminais, [s. l.], n. 146, p. 435-455, 2018.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A soberania patriarcal: o sistema de justiça criminal no tratamento da violência sexual contra a mulher. Seqüência, [s. l.], v. 26, n. 50, p. 71-102, jul. 2005.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Pelas mãos da criminologia. O controle penal para além da (des)ilusão. Rio de Janeiro: Revan, 2012.
BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal. Introdução à sociologia do Direito Penal. 6. ed. Tradução Juarez Cirino dos Santos. Rio de Janeiro: Revan, 2011.
Baratta, Alessandro. Integración-Prevención: Una “Nueva” Fundamentación de la Pena Dentro de la Teoría Sistémica. In: ELBERT, Carlos Alberto (dir.). Criminología y sistema penal. Compilación in memoriam. Montevideo: B de f, 2004. p. 1-30.
BARATTA, Alessandro. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In: CAMPOS, Carmen Hein de (org.). Criminologia e feminismo. Porto Alegre: Sulina, 1999. p. 19-80.
BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
BODELÓN, Encarna. Feminismo y derecho: mujeres que van más allá de lo jurídico. In: NICOLÁS, Gemma et al. (comp.). Género y dominación: críticas feministas al derecho y al poder. Barcelona: Anthropos, 2009. p. 95-116.
BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Óbitos de Mulheres em idade fértil e óbitos maternos. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3vBGq0r. Acesso em: 8 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Óbitos de Mulheres em idade fértil e óbitos maternos (cor/raça). 2016b. Disponível em: https://bit.ly/3npPvGB. Acesso em: 8 mar. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.282, de 27 de agosto de 2020. Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e Autorização da Interrupção da Gravidez nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ed. 166, p. 359, 28 ago. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2R7Lgna. Acesso em: 8 mar. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54 Distrito Federal. Relator: Ministro Marco Aurélio. Data do julgamento: 12 abr. 2012. Disponível em: https://bit.ly/32ZwGQZ. Acesso em: 8 mar. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Audiência pública. Interrupção voluntária da gravidez. ADPF 442. Relatora Ministra Rosa Weber [transcrição]. Brasília, DF: Supremo Tribunal Federal, ago. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3sR6QcA. Acesso em: 8 mar. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 124.306 Rio de Janeiro. Relator: Ministro Marco Aurélio. Data do julgamento: 29 nov. 2016a. Disponível em: https://bit.ly/3vnUz0R. Acesso em: 8 mar. 2021.
BUDÓ, Marília de Nardin; RODRIGUES, Cristina Carla; GINDRI, Eduarda Toscani. Political discourse on abortion in Brazil’s Parliament: the invisibility of women’s rights. Oñati Socio-Legal Series, [s. l.], v. 10, n. 1S, p. 67-99, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3xCbyPd. Acesso em: 8 mar. 2021.
CAMPOS, Carmen Hein de. Criminologia feminista: teoria feminista e crítica às criminologias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
CAPPI, Riccardo. A “teorização fundamentada nos dados”: um método possível na pesquisa empírica em Direito. In: MACHADO, Maíra Rocha (org.). Pesquisar Empiricamente o Direito. São Paulo: Rede de Estudos Empíricos em Direito, 2017. p. 391-422.
CHARMAZ, Kathy. Constructing grounded theory: A practical guide through qualitative analysis. London: Sage, 2006.
CHRISTIE, Nils. The Ideal Victim. In: FATTAH, E. A. (ed.). From Crime Policy to Victim Policy. London: Palgrave Macmillan, 1986. p. 17-30. Disponível em: https://bit.ly/3t1COTn. Acesso em: 8 mar. 2021.
COSTA, Lara Paula de Meneses. A descriminalização do aborto sob a perspectiva da criminologia crítica e a necessidade de regulação dos direitos sexuais e reprodutivo das mulheres. 2018. 72 p. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, [s. l.], v. 1989, n. 1, p. 139-167. Disponível em: https://bit.ly/3eBfFlJ. Acesso em: 8 mar. 2021.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Tradução Liane Schneider. Estudos Feministas, [s. l.], v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. Disponível em: https://bit.ly/2Py6Z7i. Acesso em: 8 mar. 2021.
DAMASCO, Mariana Santos; MAIO, Marcos Chor; MONTEIRO, Simone. Feminismo negro: raça, identidade e saúde reprodutiva no Brasil (1975-1993). Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 133-151, jan./abr. 2012. Disponível em: https://bit.ly/3xCeGKX. Acesso em: 8 mar. 2021.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DINIZ, Débora; ALMEIDA, Marcos de. Bioética e Aborto. In: COSTA, Sergio Ibiapina Ferreira; OSELKA, Gabriel; GARRAFA, Volnei (coord.). Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. p. 125-137. Disponível em: https://bit.ly/3xvD1li. Acesso em: 8 mar. 2021.
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. Pesquisa Nacional de Aborto 2016. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 653-660, 2017. Disponível em: https://bit.ly/32QxojJ. Acesso em: 8 mar. 2021.
DONATH, Orna. Mães arrependidas: uma outra visão da maternidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
EMMERICK, Rulian. Corpo e Poder: Um Olhar Sobre o Aborto à Luz dos Direitos Humanos e da Democracia. 2007. 199 p. Dissertação (Mestrado em Direito) – Centro de Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: https://bit.ly/3aKZpgN. Acesso em: 8 mar. 2021.
FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. V. 1. A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1999.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Nascimento da prisão. Tradução Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: RIOS, Flavia; LIMA, Márcia (org.). Por um feminismo afro-latino-americano. Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 75-93.
HARAWAY, Donna. Ecce Homo, Ain’t (Ar’n’t) I a Woman, and Inappropriate/d Others: The Human in a Post-Humanist Landscape. In: BUTLER, Judith; SCOTT, Joan W. (ed.). Feminists Theorize the Political. New York: Routledge, 1992. p. 86-100.
HARDING, Sandra. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Tradução Vera Pereira. Estudos Feministas, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 7-31, 1993. Disponível em: https://bit.ly/3eBjyaj. Acesso em: 8 mar. 2021.
HOPP, Cecilia M. Política criminal sobre el aborto: la sexualidad femenina en debate. Revista Derecho Penal, [s. l.], ano I, n. 2, p. 135-159, 2012. Disponível em: https://bit.ly/3xoOdQV. Acesso em: 8 mar. 2021.
KREUZ, Leticia Regina Camargo. Crime e pecado: o aborto sob os véus da religiosidade, da moralidade, da juridicidade e do feminismo. 2016. 235 p. Dissertação (Mestrado em Direito) – Programa de Pós-graduação em Direito, Setor de Ciências Jurídicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016.
LIMA, Nathália Diórgenes Ferreira; CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira. Aborto, racismo e violência: reflexões a partir do feminismo negro. Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 18, n. 46, p. 101-117, 2º sem. 2020.
MACHADO, Marta R. de A.; MACIEL, Débora A. The Battle Over Abortion Rights in Brazil’s State Arenas, 1995-2006. Health and Human Rights Journal, [s. l.], v. 19, n. 1, p. 119-131, June 2017.
NICOLÁS, Gemma. Debates en epistemologia feminista: del empirismo y el standpoint a las críticas postmodernas sobre el sujeto y el punto de vista. In: NICOLÁS, Gemma et al. (comp.). Género y dominación: críticas feministas al derecho y al poder. Barcelona: Anthropos, 2009. p. 25-62.
OSIS, Maria José D. et al. Dificuldades para obter informações da população de mulheres sobre aborto ilegal. Rev. Saúde Pública, [s. l.], v. 30, n. 5, p. 444-451, 1996. Disponível em: https://bit.ly/3dUgvuz. Acesso em: 8 mar. 2021.
PITCH, Tamar. Justicia penal y libertad femenina. In: NICOLÁS, Gemma et al. (comp.). Género y dominación: críticas feministas al derecho y al poder. Barcelona: Anthropos, 2009. p. 117-126.
POOVEY, Mary. The Abortion Question and the Death of Man. In: BUTLER, Judith; SCOTT, Joan W. (ed.). Feminists Theorize the Political. New York: Routledge, 1992. p. 239-256.
QUEIROZ, Antônio Augusto de. O Congresso mais conservador dos últimos quarenta anos. Le Monde Diplomatique Brasil, [s. l.], ed. 136, 5 nov. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2R78U2M. Acesso em: 8 mar. 2021.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142.
RIO DE JANEIRO. Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Diretoria de estudos e pesquisas de acesso à justiça [Relatório – levantamento de dados a partir da consulta aos processos de aborto em trâmite no estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de traçar o perfil das mulheres que são criminalizadas por esse tipo de conduta]. 1 nov. 2017. 30 p. Disponível em: https://bit.ly/3eCjqHr. Acesso em: 8 mar. 2021.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SANTOS, Rayani Mariano dos. O debate parlamentar sobre aborto no Brasil: atores, posições e argumentos. 2015. 222 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Instituto de Ciência Política, Universidade de Brasília, Brasília, 2015. Disponível em: https://bit.ly/2Uw5KYz. Acesso em: 8 mar. 2021.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99. jul./dez. 1995. Disponível em: https://bit.ly/3gKAtdc. Acesso em: 8 mar. 2021.
VILA-NOVA, Carolina. Ministra Damares Alves agiu para impedir aborto em criança de 10 anos. Folha de S.Paulo, São Paulo, 20 set. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3vrUzwL. Acesso em: 8 mar. 2021.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl et al. Direito Penal Brasileiro. V. I. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v66i2.74412