DIÁLOGOS ENTRE O DIREITO E A LITERATURA: ARQUIPÉLAGOS A DESCOBRIR
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v43i0.7037Palavras-chave:
Direitos humanos, direitos fundamentais, literatura, SaramagoResumo
O artigo parte da narrativa de Saramago, intitulada “Conto da ilha desconhecida”, para discutir os direitos humanos, em especial o hiato que há entre a sua construção teórica e a sua efetivação. O recurso à literatura é uma das possibilidades de que dispõe o discurso jurídico para tentar responder aos problemas que cotidianamente lhe são colocados e que, tradicionalmente, se buscou solucionar por meio da gramática da ciência positivista do direito, como se esta fosse capaz de subsumir toda a complexidade social. Especificamente em relação à construção teórica e à efetivação dos direitos humanos, entende-se que as tramas que lá se tecem podem ser mais bem trabalhadas e gerar um tecido mais justo, se levarmos em conta a narrativa literária, porque mais complexa, atenta e aberta aos antagonismos e paradoxos que lhe são constitutivos.
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