PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DA DITADURA MILITAR NA PROPAGANDA DE DESAPROPRIAÇÃO DA ITAIPU BINACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v43i0.6986Palavras-chave:
Itaipu Binacional, Ditadura militar, ExpropriaçãoResumo
A partir da década de 1970, com o início das obras da usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, cerca de 40 mil pessoas, ao longo dos oito municípios brasileiros afetados pela formação do lago, começaram a viver o drama da expropriação, sendo aproximadamente 20 mil o número de desapropriados no Paraguai. O objetivo principal do presente trabalho consistiu em buscar focalizar a trajetória das famílias expropriadas, marcada pelo desenraizamento social e por violências simbólicas, por meio da análise de propagandas relacionadas à Itaipu como representações do discurso do governo militar, direcionado à população desapropriada de suas terras. Dessa forma, acreditamos que a análise dessa documentação pode revelar a amplitude e a sofisticação dos discursos proferidos pelo governo sobre a Itaipu. Estes visavam, sobretudo, convencer os desapropriados e a opinião pública nacional sobre a “inquestionável” legitimidade de suas ações em torno da concretização desse projeto monumental.
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