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A IDEIA DE AUTONOMIA EM LOCKE. FELICIDADE E JUSNATURALISMO. DISPOSITIVO METAFÍSICO-RELIGIOSO E SECULARIZAÇÃO.

Manuel Afonso Costa

Resumo


É verdade que Locke oscila entre uma tradição intelectualista e realista que lhe vem de Hooker e uma tradição voluntarista, afim da sua própria formação religiosa. Num plano, o da fundamentação última das obrigações, triunfa a segunda, mas no plano das decisões práticas, Locke comporta-se como um puro racionalista.A grande  originalidade de Locke reside no modo ecléctico como ele utiliza os conceitos gregos de

 

phronesis, sophrosyne e epoché, um essencialmente epicurista e aristotélico e o outro proveniente da cultura do cepticismo; e, o que é talvez o mais importante ainda, o modo como ele integra nesta preocupação, a da suspensão do juízo e da acção, o conceito de «uneasiness».


Palavras-chave


Uneasiness; Felicidade; Heteronomia; Remunerações e Penas;

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rfdufpr.v51i0.30280