DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DURANTE A PANDEMIA COVID-19: ESTUDO DE MÉTODOS MISTOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.91903

Palavras-chave:

Dor Musculoesquelética, Pessoal de Saúde, COVID-19, Saúde Ocupacional, Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Objetivo: analisar a dor musculoesquelética em profissionais de saúde na atenção primária e sua vivência durante a pandemia da COVID-19.

Método: estudo de métodos mistos, realizado no sul do Brasil, entre junho de 2021 e fevereiro de 2022. Amostra de 50 participantes, utilizando os questionários relacionados à dor e aos sintomas osteomusculares e entrevistas com roteiros pré-elaborados. Análise de dados com estatísticas descritivas, inferenciais e Análise Temática de Conteúdo.

Resultados: a maior parte dos participantes foram da área da Enfermagem, com 40 horas semanais. Regiões mais acometidas: ombros, parte superior das costas e pescoço, variando de dor moderada (42%) e intensa (10%). Diferenças estatísticas significativas relacionadas à dor e medo de contrair a COVID-19, entre aqueles com problemas prévios de saúde e enfermeiros.

Conclusão: tendo em vista que a dor pode estar associada às condições de trabalho, torna-se essencial a identificação dos fatores de risco, evitando maiores agravos para a saúde do trabalhador.

Biografia do Autor

Marcilene Marques de Freitas Tamborini, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Enfermeira, pela Universidade Paranaense-Unipar, Umuarama, Pr. Mestre em Atenção Integral a Saúde pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS. Especialista em Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia. Especialista em Saúde Pública com ênfase em Estratégia Saúde da Família. Atualmente faz parte do grupo de pesquisa em Plantas Medicinais e Medicamentos (Plamedic) e atua como enfermeira assistencial no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Mg.

Christiane de Fátima Colet, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil.

Farmacêutica pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Mestre e doutora em Ciências Farmacêuticas pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêutica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente do plano de carreira dos cursos da Saúde da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ, e desenvolve, atualmente, atividades de ensino, pesquisa e extensão, atuando nas áreas de Estudos de Utilização de Medicamentos e Estudos na área de plantas medicinais e fitoterápicos. É coordenadora na Pós Graduação em Fitoterapia Clínica, que está na segunda edição. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Plantas Medicinais e Medicamentos (Plamedic). Atualmente é professora Permanente do Programa de Pós Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e do Programa de Pós Graduação em Atenção Integral a Saúde. 

Alexa Pupiara Flores Coelho Centenaro, Universidade Federal de Santa Maria, campus Pameira das Missões, RS.

Enfermeira, Possui Mestrado e Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Atualmente é Professora Adjunta da UFSM Campus Palmeira das Missões (UFSM-PM), atuando junto ao Curso de Graduação em Enfermagem. Docente Permanente e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ruralidade/Mestrado da UFSM-PM. Pesquisadora e líder do Laboratório de Estudos em Saúde, Enfermagem e Trabalho (LABEST), vinculado ao Departamento de Ciências da Saúde da UFSM-PM. Editora associada da Revista de Enfermagem da UFSM (REUFSM). Desenvolve estudos na temática Saúde do Trabalhador, atuando nos seguintes temas: saúde mental no trabalho, trabalhadores de enfermagem, saúde de trabalhadores do cenário urbano e rural, trabalho feminino, relações entre trabalho, saúde e gênero. Desenvolve pesquisas aplicando métodos qualitativos (com destaque para Pesquisa Convergente-Assistencial) e Métodos Mistos. 

Eliane Nogueira de Souza Souto, Universidade Brasil ,Núcleo de Ciências da Saúde, Fernandópulis, SP, Brasil

Possui graduação em Tecnólogo em Gestão Pública - Anhanguera Educacional (2014). Atualmente é técnica de enfermagem da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em técnico em enfermagem. Mestranda em Ciências Ambientais pela Faculdade Brasil, São Paulo.

Alana Thais Gisch Andres, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Núcleo de Ciências da Saúde, Ijuí, RS, Brasil

Graduanda em Farmácia pela Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul-UNIJUÍ. Atualmente, é Bolsista de Iniciação Científica da FAPERGS no laboratório do Grupo de Pesquisa PLAMEDIC, no qual realiza atividades voltadas à projetos dos mestrandos vinculados ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção Integral à Saúde (UNIJUÍ/UNICRUZ) e no Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (UNIJUÍ).

Carmen Cristiane Schultz, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Núcleo de Ciências da Saúde, Ijuí, RS, Brasil

Enfermeira, graduada pela Universidade Luterana do Brasil.Mestre em Atenção Integral à Saúde UNICRUZ/UNIJUÍ. Integrante do Grupo de Pesquisa Cuidado, Gestão e Educação em Enfermagem e Saúde (GPCGES). Especialista em Urgência, Emergência e Pronto - Socorro pela Universidade Regional de Blumenau. Professora Convidada na Graduação em Enfermagem e Pós Graduação Latu Senso em Enfermagem em Centro Círúrgico, Sala de Recuperação Pós Anestésica e Centro de Materiais e Esterilização na UNIJUI. Professora adjunta do projeto Escola de Fábricas promovido pela ULBRA em parceria com o MEC e Empresas Conveniadas (2007). Experiência profissional em Saúde Pública ( Atenção Primária em Saúde e Estratégia de Saúde da Família) e Hospitalar (Urgência e Emergência, Terapia Intensiva, Pediatria, Clinica Médico Cirúrgica, Obstetrícia e Neonatologia). Atualmente, Enfermeira Fiscal do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul - COREN/RS.

José Antonio Gonzales da Silva, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciências Agrárias, Ijuí, RS, Brasil.

Graduado em Agronomia, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Pelotas pelo Programa de Pós-graduação em Agronomia, área de concentração: Fitomelhoramento. Docente, desde de 2007, no curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUÍ, onde desenvolve, atualmente, atividades de ensino, pesquisa e extensão, com atividades vinculada a bolsistas, estagiários e estudantes de pós-graduação da UNIJUÍ. É membro do Comitê Científico da UNIJUÍ. Pesquisador do Programa de Melhoramento Genético de Plantas. Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Modelagem Matemática e Computacional atuando na linha de pesquisa Modelagem Matemática Voltada a Engenharia de Biossistemas. Professor permanente e coordenador do Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da UNIJUÍ. 

Publicado

04-04-2024

Como Citar

Tamborini, M. M. de F., Colet, C. de F., Centenaro, A. P. F. C., Souto, E. N. de S., Andres, A. T. G., Schultz, C. C., & Silva, J. A. G. da. (2024). DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DURANTE A PANDEMIA COVID-19: ESTUDO DE MÉTODOS MISTOS. Cogitare Enfermagem, 29. https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.91903

Edição

Seção

Artigo Original