VIOLÊNCIA INTERPESSOAL CONTRA ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.87742

Palavras-chave:

Violência, Adolescente, Notificação, Sistemas de Informação em Saúde, Estudos transversais.

Resumo

Objetivo: identificar a frequência de notificação de violência interpessoal contra adolescentes no Espírito Santo – Brasil, e os fatores associados.

Método: estudo transversal com dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação de 2011 a 2018. As associações foram testadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson.

Resultados: a frequência de violência interpessoal foi de 72,2%. O desfecho esteve associado a adolescentes do sexo masculino; com idade de 10 a 12 anos; da raça/cor preta/parda; que não apresentavam deficiências/transtornos; à ocorrência em via pública; aos agressores do sexo masculino e que estavam sob suspeita de consumo de álcool (p< 0,05).

Conclusão: a violência interpessoal é um agravo de sérias implicações ao longo da vida. Esse estudo contribui para revelar a importância da vigilância de violência, a fim de conhecer a magnitude do agravo, bem como suas características para promoção da saúde, prevenção do evento e intervenção.

Biografia do Autor

Thais França Armeláo Pereira, Universidade Federal do Espírito Santo.

Acadêmica de Enfermagem e obstetrícia. 

Dherik Fraga Santos, Universidade Federal de Catalão

Doutor em Saúde Coletiva. Professor adjunto da Universidade Federal de Catalão. 

Mayara Alves Luis, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília, DF, Brasil.

Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva.

Franciéle Marabotti Costa Leite, Universidade Federal do Espírito Santo.

Drª em Epidemiologia. Professora adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo.

Publicado

18-08-2023

Como Citar

Pereira, T. F. A., Santos, D. F., Luis, M. A., & Leite, F. M. C. (2023). VIOLÊNCIA INTERPESSOAL CONTRA ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Cogitare Enfermagem, 28. https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.87742

Edição

Seção

Artigo Original