CONVIVÊNCIA EM GRUPO: UMA MODALIDADE PARA APRENDER E ENSINAR A ENFRENTAR A SITUAÇÂO CRÔNICA DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.5380/ce.v1i2.8732Resumo
Este estudo focaliza a convivência em grupo como veículo de ensino e aprendizagem no enfrentamento da situação crônica de saúde de hipertensão arterial. Teve como bases teóricas os conceitos de Pessoas com Hipertensão Arterial; Grupos; Educação e Saúde e Enfrentamento. Foi norteado pelos pressupostos de: que a pessoa com uma doença crônica pode ser saudável; a educação em saúde através de uma convivência grupal constitui um instrumento para o desenvolvimento das potencialidades humanas. Teve como objetivo facilitar a formação de um grupo de convivência com as pessoas hipertensas, e o desenvolvimento de ações educativas que proporcionassem um enfrentamento saudável. O estudo foi desenvolvido, durante o período de um ano, com um grupo de oito pessoas. Os temas que emergiram no grupo foram analisados de forma descritiva e segundo a técnica de identificação de domínios e suas taxonomias. O processo de convivência foi desenvolvido em três fases distintas: Ver para crer; A convivência e Novos rumos. Durante o processo de convivência surgiram temas caracteizados como estressores, os quais, segundo os membros do grupo, contribuem para o descontrole da pressão arterial, tais como: emoção, incluindo tristeza, raiva e nervosismo; condições de trabalho inadequadas; condições financeiras desfavoráveis; atendimento insatisfatório das unidades de saúde; problemas relacionados a violência; relacionamento familiar e perdas. O estudo mostrou que o processo de convivência em grupo propicia o ensino e aprendizagem do enfrentamento às situações difíceis de vida, através de um processo de troca de experiências interpessoais. Acredito qu esta experiência na formação de grupos em condição crônica de saúde possa estimular reflexões sobre a exploração de grupos como mais um recurso na prática de enfermagem.
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