LIBERDADE DE MOVIMENTOS E POSICIONAMENTOS NO PARTO COM AS TECNOLOGIAS NÃO INVASIVAS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.84830

Palavras-chave:

Gestantes, Enfermagem obstétrica, Tecnologia culturalmente apropriada, Técnicas de exercício e de movimento, Parto normal.

Resumo

Objetivo: identificar as tecnologias não invasivas e estratégias de cuidado utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para o incentivo à liberdade de movimentos e posicionamentos no processo de parturição.

Método: Estudo descritivo e qualitativo, com 20 enfermeiras obstétricas que atuam em serviços obstétricos públicos do Rio de Janeiro - Brasil. Os dados foram coletados no período de maio a julho de 2021 por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise temática.

Resultados: as participantes utilizam o estímulo à deambulação e à realização de movimentos pélvicos e agachamentos, sugerindo também posições específicas, especialmente, verticalizadas. Como estratégias, orientam quanto aos benefícios destas tecnologias e respeitam a escolha das parturientes, interferindo, porém, em casos de intercorrências obstétricas.

Conclusão: o incentivo à liberdade de movimentos e posicionamentos na parturição acontece com o oferecimento de diferentes tecnologias não invasivas em uma relação de cuidado com processos decisórios esclarecidos e compartilhados, que promovem a autonomia e asseguram o direito à assistência segura e respeitosa.

Biografia do Autor

Aline Caramez Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica

Enfermeira. Especialista. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica.

Juliana Amaral Prata, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Enfermeira Doutora. Professora adjunta. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Karolayne Rosa Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica

Enfermeira Especialista. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica.

Camilla Ribeiro Freitas da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica

Enfermeira Especialista. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica.

Jane Márcia Progianti, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Enfermeira Doutora. Professora titular. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Ricardo José Oliveira Mouta, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Enfermeiro Doutor. Professor adjunto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Adriana Lenho de Figueiredo Pereira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil

Enfermeira Doutora. Professora titular. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil.

Publicado

2023-02-23

Como Citar

Costa, A. C., Prata, J. A., Oliveira, K. R., Silva, C. R. F. da, Progianti, J. M., Mouta, R. J. O., & Pereira, A. L. de F. (2023). LIBERDADE DE MOVIMENTOS E POSICIONAMENTOS NO PARTO COM AS TECNOLOGIAS NÃO INVASIVAS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM. Cogitare Enfermagem, 28. https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.84830

Edição

Seção

Artigo Original