ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.84359

Palavras-chave:

Perda Auditiva, Barreiras de Comunicação, Língua de Sinais, Pessoal de Saúde.

Resumo

Objetivo:  identificar estudos na literatura científica sobre a comunicação dos profissionais de saúde entre pessoas com deficiência auditiva na prestação do cuidado.

Método: revisão integrativa realizada em fevereiro/2021, em 14 bases de dados e busca manual, sem recorte temporal, nos idiomas português, inglês, espanhol, através dos descritores Pessoas com Deficiência Auditiva e Profissionais de Saúde e suas variações, sem delimitação de contexto. A análise dos resultados deu-se pela organização em grupos temáticos conforme sua frequência.

Resultados: 16 estudos foram selecionados, destacando-se os resultados: uso da escrita e mímica como principais estratégias de comunicação; falta de qualificação dos profissionais para uma comunicação efetiva, sendo o uso de LIBRAS a forma menos utilizada; e, sentimento de insegurança, bloqueio, incapacidade que profissionais vivenciam na comunicação com pessoas com deficiência auditiva.

Conclusão: é necessário investir na qualificação dos profissionais de saúde em LIBRAS tornando a comunicação mais eficaz, contribuindo para a melhoria da prática assistencial.

Biografia do Autor

Domisy de Araújo Vieira, Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro e Universidade Federal do Acre-UFAC

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade federal do Acre (2006), especialização em Gerenciamento de projetos pela União Educacional do Norte , Faculdade Barão do Rio Branco (2010), especialista em Linhas e Cuidado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014), especialista em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde(2014), Especialista em Gestão de Emergência em Saúde Pública (2017)  mestranda do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial pela Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Acre (2020) Tenho experiência nas linhas de cuidado em enfermagem, gestão da clínica em saúde, na elaboração de fluxos assistências, processos de trabalho, manuais, protocolos, e processos de formação. Atualmente Coordenadora Estadual da Rede de Cuidados à  Pessoa com Deficiência, conselheira titular do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, membro titular no Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Coordenadora do Grupo Temático das Redes de Atenção à Saúde, facilitadora do Planifica SUS organização da Atenção Ambulatorial em Rede na Região do Baixo Acre, membro do grupo de pesquisa de educação e desenvolvimento humano do Instituto Federal do Acre, estudante no grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Integral da Criança e Adolescente, da Universidade Federal Fluminense.

Liliane Faria da Silva, Universidade Federal Fluminense-UFF

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Professor Associado do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Psiquiátrica da Universidade Federal Fluminense (UFF) na área de saúde da criança e do adolescente. Professora do Corpo Permanente dos Programas de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial (MPEA) e do Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde, PACC. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Pediatria e Oncologia. Líder do núcleo de pesquisa em Saúde Integral da Criança e do Adolescente.

Maria Estela Diniz Machado, Universidade Federal Fluminense-UFF

Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Professora adjunto IV do  Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense-UFF.

Euzeli da Silva Brandão, Universidade Federal Fluminense-UFF

Doutora e Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Enfermagem em Dermatologia pela Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia SOBENDE. Professora adjunto IV do  Departamento de Fundamentos de Enfermagem e Administração da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa.  Docente permanente do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial. Líder do Grupo de Pesquisa Enfermagem em Dermatologia

Herleis Maria de Almeida Chagas, Universidade Federal do Acre-UFAC

Doutora em Ciências (2016) e mestre em Saúde Pública (2010) pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, graduação em Enfermagem(2003) e Biologia licenciatura plena pela Universidade Federal do Acre (1989). Tem experiência na área de Saúde Coletiva com ênfase nos serviços de Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão, planificação e processos avaliativos em saúde, Atenção Básica e Saúde da Família, Educação em Saúde, Vigilância e Promoção da saúde,Saúde Sexual e Reprodutiva em Jovens, Saúde da Criança e Adolescente e outros temas de interesse da saúde coletiva. Atualmente Professora Adjunta da Universidade Federal do Acre(UFAC).

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Publicado

2023-07-18

Como Citar

Vieira, D. de A., Silva, L. F. da, Machado, M. E. D., Brandão, E. da S., & Chagas, H. M. de A. (2023). ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO INTEGRATIVA. Cogitare Enfermagem, 28. https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.84359

Edição

v. 28 (2023)

Seção

Revisão

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