FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: MAPEAMENTO DE SINAIS CLÍNICOS DE MORTE ENCEFÁLICA
DOI:
https://doi.org/10.5380/ce.v26i0.75140Palavras-chave:
Morte Encefálica, Perfil de Saúde, Gestão da Qualidade, Obtenção de Tecidos e Órgãos, Enfermagem.Resumo
Objetivo: identificar características dos óbitos e sinais clínicos de morte encefálica dos pacientes com lesão neurológica internados em unidades de pacientes críticos, a partir de ferramenta para apoio na busca ativa.
Método: estudo descritivo, retrospectivo, realizado de janeiro a agosto de 2017 nas unidades críticas de dois hospitais do sul brasileiro. Os dados foram coletados nos prontuários de pacientes que evoluíram a óbito utilizando-se instrumento da Organização Nacional de Transplantes da Espanha, analisados pela estatística descritiva.
Resultados: os sinais clínicos de morte encefálica identificados antes do óbito foram Glasgow três; reflexos de tosse ausente; hipertensão intracraniana presente, pupilas midriáticas e poliúria. Destacase que 14,8% apresentaram todos os critérios para iniciar o diagnóstico de morte encefálica, mas não foram notificados à Central Estadual de Transplante.
Conclusão: os profissionais atuantes nessas unidades devem ter conhecimentos dos sinais clínicos de morte encefálica para que ocorra identificação precoce desses pacientes, consequentemente, aumentando as notificações.
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