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PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS ENTRE INDÍGENAS

Perla Katheleen Valente Corrêa, Fernanda Araújo Trindade, Camilla Cristina Lisboa do Nascimento, Aliny Cristiany Costa Araújo, Igor Kenji Yamamoto Souza, Laura Maria Vidal Nogueira

Resumo


Objetivo: analisar prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus nos indígenas aldeados associadas à etnia e descrever a frequência de atendimento/diagnóstico segundo categoria profissional.
Método: estudo epidemiológico, descritivo, realizado com dados de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus produzidos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, do Pará, entre 2013-2017, obtidos do Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena. Para análise, agrupou-se as morbidades e utilizou-se o Qui-quadrado de Pearson, p≤0,05.
Resultados: foram estudados 624 casos de Hipertensão Arterial Sistêmica e 108 casos de Diabetes mellitus, identificando-se maior acometimento de mulheres. A etnia Munduruku apresentou maior prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica (35,0%; n=219) e Diabetes mellitus (23,1%; n=25). Observou-se participação expressiva da equipe de enfermagem no atendimento aos indígenas.
Conclusão: A prevalência identificada pode ser atribuída à acelerada transição nutricional e mudanças nos hábitos de vida. Tais achados são importantes para assistência de enfermagem qualificada e culturalmente significada.


Palavras-chave


Povos Indígenas; Hipertensão; Diabetes Mellitus; Doença Crônica; Enfermagem.

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