PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS ENTRE INDÍGENAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v26i0.72820

Palavras-chave:

Povos Indígenas, Hipertensão, Diabetes Mellitus, Doença Crônica, Enfermagem.

Resumo

Objetivo: analisar prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus nos indígenas aldeados associadas à etnia e descrever a frequência de atendimento/diagnóstico segundo categoria profissional.
Método: estudo epidemiológico, descritivo, realizado com dados de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus produzidos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, do Pará, entre 2013-2017, obtidos do Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena. Para análise, agrupou-se as morbidades e utilizou-se o Qui-quadrado de Pearson, p≤0,05.
Resultados: foram estudados 624 casos de Hipertensão Arterial Sistêmica e 108 casos de Diabetes mellitus, identificando-se maior acometimento de mulheres. A etnia Munduruku apresentou maior prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica (35,0%; n=219) e Diabetes mellitus (23,1%; n=25). Observou-se participação expressiva da equipe de enfermagem no atendimento aos indígenas.
Conclusão: A prevalência identificada pode ser atribuída à acelerada transição nutricional e mudanças nos hábitos de vida. Tais achados são importantes para assistência de enfermagem qualificada e culturalmente significada.

Publicado

05-05-2021

Como Citar

Corrêa, P. K. V., Trindade, F. A., Nascimento, C. C. L. do, Araújo, A. C. C., Souza, I. K. Y., & Nogueira, L. M. V. (2021). PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS ENTRE INDÍGENAS. Cogitare Enfermagem, 26. https://doi.org/10.5380/ce.v26i0.72820

Edição

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Artigo Original