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TESTE RÁPIDO MOLECULAR PARA TUBERCULOSE: DA COLETA AO INÍCIO DO TRATAMENTO

Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues, Laura Maria Vidal Nogueira, Livia Felix de Oliveira, Adriana Leal Gomes da Silva, Nicole Jucá Monteiro, Marune Melo Távora

Resumo


Objetivo: identificar o tempo decorrido entre a coleta do material para teste rápido molecular e o início do tratamento para tuberculose em unidades que encaminharam amostras para processamento em Unidades centralizadoras.
Método: estudo epidemiológico analítico desenvolvido em duas Unidades Básicas de Saúde em Belém-Pará. Foram coletados dados referentes a 296 casos novos com confirmação laboratorial, diagnosticados de dezembro de 2014 a dezembro de 2015. Na análise, utilizou-se o Teste U de Mann-Whitney, p-valor ≤ 0,05 para a correlação entre as variáveis.
Resultados: não houve diferença estatisticamente significativa no tempo de liberação dos resultados de exames em Unidades Centralizadoras e Unidades que encaminharam exames para processamento. Quanto ao início do tratamento, houve diferença no tempo entre as unidades centralizadoras e as de abrangência.
Conclusão: a centralização do processamento do Teste Rápido Molecular não interfere no tempo para diagnóstico e tratamento da tuberculose, mesmo com o encaminhamento das amostras entre os serviços.


Palavras-chave


Tuberculose; Diagnóstico Tardio; Serviços de Saúde Comunitária; Biologia Molecular; Percepção do Tempo.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.69620