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PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO

Eduardo Solano Pina dos Santos, Camilla Moreira Andrade, Elena Bohomol

Resumo


Objetivo: conhecer a prevalência, classes medicamentosas e principais motivos para a prática da
automedicação entre os estudantes de ensino médio.
Método: estudo transversal descritivo, com 130 estudantes de uma escola estadual do município
de São Paulo. Utilizou-se estatística descritiva, testes paramétricos e não paramétricos para análise
de dados.
Resultados: as estudantes apresentaram idade entre 14 e 20 anos, 91 (70%) eram do sexo feminino
e 112 (86,2%) praticaram a automedicação. Destes, 75 (67%) utilizaram para alívio de dores, 18
(16,1%) referiram ter tido reações adversas e a classe medicamentosa predominante foi a dos
analgésicos com 147 (59,2%) menções. O fácil acesso do produto nas farmácias foi o principal
motivo apontado por 49 (43,7%) participantes.
Conclusão: destaca-se a importância da educação como meio de levar informações aos estudantes
e familiares, visando desestimular a prática da automedicação nesta faixa populacional.


Palavras-chave


Automedicação; Estudantes; Ensino Fundamental e Médio; Uso de Medicamentos; Educação em Saúde.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.61324