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SÍFILIS CONGÊNITA: REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E TRATAMENTO DA GESTANTE E DE SEU PARCEIRO

Jéssica Strube Holztrattner, Graciele Fernanda da Costa Linch, Adriana Aparecida Paz, Helga Geremias Gouveia, Débora Fernandes Coelho

Resumo


Objetivo: analisar a ocorrência e a associação da sífilis congênita com a realização do pré-natal e tratamento da gestante e do parceiro.
Método: estudo retrospectivo do período de 2006 a 2015, observando dados do Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre, com base em indicadores do Ministério da Saúde.
Resultados: a taxa de sífilis congênita em menores de um ano de idade aumentou de 2 para 6,5 no Brasil, de 1,5 para 11,5 no Rio Grande do Sul e de 4,4 para 30,2 em Porto Alegre. Em torno de 74% de mulheres realizaram o pré-natal nas três esferas. Das gestantes 80% não realizaram o tratamento ou o fizeram de maneira inadequada. O percentual de tratamento do parceiro não ultrapassou 20,5%. Conclusão: esse estudo observou o aumento da ocorrência da sífilis congênita. Ainda, a realização do pré-natal não assegurou tratamento adequado das gestantes e de seus parceiros.


Palavras-chave


Sífilis; Sífilis Congênita; Assistência Perinatal; Saúde Pública; Enfermagem em Saúde Pública.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.59316