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TRABALHO NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA: IMPLICAÇÕES NAS CARGAS DE TRABALHO DE SEUS PROFISSIONAIS

Letícia de Lima Trindade, Denise Elvira Pires de Pires, Simone Coelho Amestoy, Elaine Cristina Novatzki Forte, Francele Luz Machado, Maiara Bordignon

Resumo


Objetivou-se identificar aspectos do trabalho na Estratégia de Saúde da Família que contribuem
para aumentar e/ou reduzir as cargas de trabalho dos profissionais. Participaram 11 profissionais de três equipes
de Estratégia de Saúde da Família de um estado do Sul do Brasil. Os dados foram coletados, entre dezembro
de 2010 e março de 2011, por meio de entrevistas individuais, grupo focal e estudo documental e analisados
combinando a Análise Temática com recursos do softwareATLAS.ti. As principais fontes de aumento das
cargas foram aspectos que impedem a implantação do modelo assistencial como preconizado; e de redução,
a afinidade com o modelo assistencial, a autonomia da equipe e a garantia do emprego. Predominaram, no
trabalho da Estratégia de Saúde da Família, fragilidades que repercutem negativamente na satisfação e na saúde
dos profissionais, mas há possibilidades de intervenção para redução das cargas e qualificação da assistência,
especialmente aquelas para melhorias das condições de trabalho.


Palavras-chave


Saúde do trabalhador; Carga de trabalho; Saúde da família; Atenção primária à saúde.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v19i3.35492