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A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E A MANUTENÇÃO DOS PAPÉIS OCUPACIONAIS EM SUJEITOS COM SEQUELAS NEUROLÓGICAS

Elaine Janeczko Navarro, Diane Priscila Stoffel, Renato Nickel

Resumo


Estudo descritivo e transversal objetivou verificar possíveis relações entre nível de independência funcional,
perda, manutenção e/ou resgate de papéis ocupacionais e fatores pessoais de 46 pessoas sequeladas por doenças neurológicas.
A pesquisa foi aprovada por comitê de ética e os dados foram coletados por meio da Medida de Independência Funcional,
da Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais e leitura dos prontuários. Os papéis de serviço doméstico, membro de
família e passatempo/amador apresentaram maiores índices de desempenho contínuo. Observou-se alta frequência de
aposentadoria em idade produtiva, embora os participantes tenham designado muita importância ao papel de trabalhador
e apresentarem nível de independência compatível com a possibilidade de desempenho desse papel. Ressalta-se a hipótese
de que a doença e a deficiência podem não ser os principais fatores determinantes de limitações na atividade e restrições
na participação de pessoas sequeladas, enfatizando a influência de fatores pessoais e ambientais nesses aspectos.


Palavras-chave


Terapia ocupacional; Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde; Pessoas com deficiência; Comportamento; Atividades cotidianas.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v18i4.34919