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CUIDADO FAMILIAR NA ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM CRIANÇAS COM HIV/AIDS

Tassiana Potrich, Cristiane Cardoso de Paula, Stela Maris de Mello Padoin, Clarissa Bohrer da Silva

Resumo


Objetivou-se avaliar as evidências disponíveis nos artigos científicos sobre como o cuidado familiar interfere na adesão à terapia antirretroviral em crianças com HIV/aids. Trata-se de revisão integrativa desenvolvida em abril de 2012 nas bases de dados Lilacs e Medline utilizando-se os descritores [HIV or aids] and [criança] and [adesão a medicação or terapeutica or terapia anti-retroviral de alta atividade or anti-retrovirais]. Totalizaram 8 artigos analisados. Evidenciou-se que o cuidado familiar interfere positivamente quando: têm acesso gratuito aos antirretrovirais; não revelaram o diagnóstico; contam com apoio; conferem a ingestão; usam do medo de morrer; utilizam estratégias para facilitar a ingestão. São situações que interferem negativamente no cuidado: estresse; culpabilização; cuidado institucional; negligência; dificuldade em compreender o tratamento; orfandade; situações socioeconômicas precárias. A atuação da equipe de saúde, por meio de orientação coerente com o cotidiano e com o nível de compreensão familiar, é imprescindível na tentativa de intervir eficazmente na adesão.

Palavras-chave


Síndrome de imunodeficiência adquirida; Criança; Família; Adesão à medicação; Terapia antirretroviral de alta atividade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v18i2.32589