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SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Márcia Regina Martins Alvarenga, Maria Amélia de Campos Oliveira, Odival Faccenda, Ednéia Albino Nunes Cerchiari, Fernanda Amendola

Resumo


Estudo transversal que analisou a associação entre indicadores sociodemográficos, condições e autoavaliação de saúde, estado cognitivo e presença de sintomas depressivos em idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família. As informações foram obtidas em entrevistas domiciliares, utilizando o Mini-Exame do Estado Mental e Escala de Depressão Geriátrica. Foram entrevistados 503 idosos e 34,4% apresentaram sintomas depressivos. O modelo de regressão logística revelou forte associação entre sintomas depressivos e autoavaliação ruim da saúde (OR 12,38; IC95%), sequelas de AVC (OR 9,65; IC95%), inatividade econômica (OR 3,19; IC95%), déficit cognitivo (OR 1,77; IC95%), não-participação em atividades sociais (OR 1,94; IC95%) e renda per capita de até meio salário mínimo (OR 1,86; IC95%). Os achados não permitem estabelecer a influência direta das variáveis na ocorrência da depressão, contudo, os resultados servem de subsídios para direcionar as discussões sobre os determinantes de sintomas depressivos em idosos.

Palavras-chave


Depressão; Saúde do idoso; Saúde da família; Depression; Health of the elderly; Family health; Depresión; Salud del anciano; Salud de la familia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v15i2.17850