Una perspectiva antropológica sobre las clases medias angoleñas o lo que no logramos superar del colonialismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5380/cra.v24i1.86409

Palabras clave:

clase social, raza, cuerpo, poscolonialismo, capitalismo

Resumen

Basándose en la experiencia sensorial que Auerbach propone a lo largo de su obra, este ensayo tiene como objetivo interpretar las realidades enfrentadas por sus interlocutores como fenómenos heredados de la violencia colonial que tuvo lugar en Angola. El ensayo se divide en tres secciones. La primera parte busca comprender cómo convertirse en una clase media en Angola reproduce, en cierta medida, la continuación del proceso civilizador en el mundo poscolonial, particularmente al considerar las técnicas de socialización corporal. La sección subsiguiente explora la experiencia de vivir en las ruinas del colonialismo y el capitalismo salvaje, un término querido por la autora. Finalmente, el ensayo profundiza en la necesidad de un examen profundo y autorreflexivo de nuestros cuerpos en el campo.

Biografía del autor/a

Vinícius Venancio, Universidade de Brasília

doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília
e realiza estágio pós-doutoral no Max Planck Institute for Social Anthropology.

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Publicado

2024-10-07

Cómo citar

Venancio, V. (2024). Una perspectiva antropológica sobre las clases medias angoleñas o lo que no logramos superar del colonialismo. Campos – Revista De Antropologia, 24(1-2), 292–304. https://doi.org/10.5380/cra.v24i1.86409

Número

Sección

Ensaios Bibliográficos