Lamento, amarre y tarantismo: contribuciones de la teoría de Ernesto de Martino a la investigación sobre las religiones populares en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v24i1.86200Palabras clave:
Ernesto de Martino, Escuela Italiana de Historia de las Religiones, Religiones Populares, Antropología de la religiónResumen
El objetivo de este artículo consiste en posibles aproximaciones entre la teoría construida durante la primera mitad del siglo XX por el etnólogo e historiador de las religiones napolitano Ernesto de Martino y el campo de estudios sobre las religiones populares en Brasil. A partir de los presupuestos de la llamada Escuela Italiana de Historia de las Religiones, incluyendo su diálogo con la filosofía heideggeriana y la teoría existencialista de Jaspers, De Martino critica las principales corrientes de las ciencias sociales y la fenomenología religiosa en lo que se refiere a la concepción de la religión como un fenómeno evidente y “ahistórico”. Para repensar, a la luz de la teoría de De Martino, las categorías analíticas utilizadas por los intelectuales que investigan este tema en el contexto brasileño, y teniendo en cuenta que gran parte de esta línea investigativa corrobora la tradición criticada por De Martino, asumimos la dimensión experimental de nuestra reflexión al mismo tiempo que reconocemos la relevancia del legado de este autor.
Citas
Agnolin, A. (2013). História das religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas.
Alcaciati, R. (2019). La religione civile di Ernesto de Martino. Studi Materiali di Storia dele Religioni. 85/11, 285-317.
Almeida, R. de. (2010). Religião em Transição. In C. B. Martins & L. F. D. Duarte (org). Horizontes das Ciências Sociais – Antropologia (pp 367-405). São Paulo: Anpocs.
Azzi, R. (1978). Religiosidade Popular. Revista Eclesiástica Brasileira, 38(152), 642-650. https://doi.org/10.29386/reb.v38i152.3896
Bastide, R. (1976). Apresentação à 2a edição. In M. I. Pereira de Queiroz. O Messianismo no Brasil e no Mundo (pp). São Paulo: Alfa-Omega.
Battini, M. (2016). La ragione negata. I fondarnenti psicologici dell’antropologia dernartiniana. In La contradizione felice? Ernesto de Martino e gli Altri (pp. 69-82). Pisa: Edizioni ETS.
Benedetti, L. R. (1983). Os Santos Nômades e o Deus Estabelecido: um Estudo sobre Religião e Sociedade. São Paulo: Paulinas.
Beozzo, J. O. (1982). Religiosidade Popular. Revista Eclesiástica Brasileira, 42(168), 744-758. https://doi.org/10.29386/reb.v42i168.3624
Berrocal, Emilio G. (2009). The Post-Colonialism of Ernesto De Martino: The Principal of Critical Ethnocentrism as a Failed Attempt to Reconstruct Ethnographic Authority. History and Anthropology, 20(2), 123-38. https://doi.org/10.1080/02757200902875803
Brandão, C. R. (1982 [1980]). Os deuses do povo: um estudo sobre a Religião popular. Uberlândia: EDUFU.
Brelich, A. (1956). Appunti su uma metodologia. Studi e Materiali di Storia delle Religioni (SMSR), XXVII.
Calavia Sáez, O. (1996). Fantasmas Falados. Campinas: Editora da Unicamp.
Calavia Sáez, O. (2009). O que os santos podem fazer pela antropologia? Religião e Sociedade, 29, 198-219. https://doi.org/10.1590/S0100-85872009000200010
Candido, A. (2017). Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Edusp.
Carpitella, D. (1981). Pratica e teoria nel film etnografico italiano: prime osservazioni. La ricerca folklorica, 3, 5-22. https://doi.org/10.2307/1479450
Chiozzi, P. (1997). Manuale di Antropologia Visuale. Firenze: Edizione Unicopli, testi e studi.
Clemente, P. (1985). Alcuni momenti della demologia storicistica in Italia. In AAVV. L’antropologia italiana. Un secolo di storia (pp. 3-49). Bari, Laterza,
Consorte, J. G. (1983). A Mentalidade Messiânica. In A Vida em Meio à Morte num País do Terceiro Mundo (pp 43-50). São Paulo, Paulinas.
Croce, B. (2019). Teoria e storia della storiografia. Sydney: Wentworth Press.
Cunha, E. da. (2009). Os sertões – Campanha de Canudos. São Paulo: Ateliê.
Dainotto, R. (2017). Tre sud di Ernesto de Martino. Narrativa, 39, 52-64. https://doi.org/10.4000/narrativa.660
De Martino, E. (1941). Naturalismo e storicismo nell'etnologia. Bari: Laterza & Figli.
De Martino, E. (1949) Intorno a una storia del mondo popolare subalterno. Società, 5(3), 411- 443.
De Martino, E. (1982). Sud e magia. Milão: Feltrinelli.
De Martino, E. (2007). Il mondo magico: prolegomeni a una storia del magismo. Turim: Bollati Boringhieri.
De Martino, E. (2008). Morte e pianto rituale nel mondo antico: dal lamento pagano al pianto di Maria. Turim: Boringhieri.
De Martino, E. (2009). La terra del rimorso: contributo a una storia religiosa del sud. Milão: Il Saggiatore Tascabili.
De Martino, E. (2019). La fine del mondo: contributo all’analisi delle apocalissi culturali. Nuova edizione a cura di Giordana Charuty, Daniel Fabre e Marcello Massenzio. Turim: Einaudi.
Durkheim, E. (1989). As Formas Elementares da Vida Religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Edições Paulinas.
Eliade, M. (1999). O Sagrado e o Profano. A essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes.
Evans-Pritchard, E. E. (2005). Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores.
Facó, R. (1972). Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Feixa, C. (2008). Más allá di Eboli. Gramsci, De Martino y el debate sobre la cultura subalterna em Itália. In E. De Martino. El folclore progressivo y otros ensayos (pp.13-66). Barcelona: Editorial MACBA: Universitat Autònoma de Barcelona.
Fernandes, R. C. (1994). Religiões populares no Brasil. In Romarias da Paixão (pp. 215-251). Rio de Janeiro: Rocco.
Fernandes, R. C. (1982). Os cavaleiros do Bom Jesus: uma introdução às religiões populares. São Paulo: Editora Brasiliense.
Frazer, Sir J. G. (1976). The Golden Bough: A Study in Magic and Religion (abridged ed.). London: The MacMillan Press.
Gramsci, A. (2012). Il materialismo storico e la filosofia de Benedetto Croce. Createspace Independent Publishing Platform.
Lanternari, V. (1960). Movimenti Religiosi di Libertà e di Salvezza dei Popoli Opressi. Milão: Giangiacomo Feltrinelli Editore.
Levi, Carlo. (1945). Cristo se è fermato a Eboli. Turim: Einaudi.
Malinowski, B. (1978). Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural.
Mancini, S. (1994). Perception extra-sensorielle, psychopathologie et magisme dans l'oeuvre de Ernesto De Martino. In J-B Martin, & M. Introvigne (eds.) Le Défi magique, VolII – Actes du Colloque International de Lyon, avril 1992 (pp. 149-159). Lyon: Presses universitaires de Lyon. https://doi.org/10.4000/books.pul.10997
Marano, F. (2007). Il film etnografico in Italia. Bari: Ed. Di pagina soc. coop.
Martín, E. (2009). From popular religion to practices of sacralization: approaches for a conceptual discussion. Social Compass, 56(2), 273-285. https://doi.org/10.1177/0037768609103362
Martins, J. de S. (1983). A morte e o morto: tempo e espaço nos ritos fúnebres da roça. In J. S. Martins. (org.). A morte e os mortos na sociedade brasileira (pp). SP: Hucitec.
Maués, R. H. (2011). Outra Amazônia: os santos e o catolicismo popular. Nova Ciência, 2(1), 1-26.
Mauss, M. (2000). Esboço de uma teoria geral da magia. Portugal: Edições 70.
Montero, P. (1999) Religiões e dilemas da sociedade brasileira. In: Barros, S.M.P. (org). O que ler nas Ciências Sociais Brasileiras (1970-1995). v. 1. (pp. 327-367). São Paulo: Anpocs/Capes.
Monteiro, D. T. (1974). Os errantes do novo século: um estudo sobre o surto milenarista do Contestado. SP: Duas Cidades.
Monteiro, D. T. (1977). Um Confronto entre Juazeiro, Canudos e Contestado. In B. Fausto (dir.). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III – O Brasil Republicano (pp. 39-92). Rio de Janeiro/São Paulo, Difel.
Mourão, L. (1974). Contestado: a Gestação Social do Messias. Revista do Ceru, 7.
Negrão, L. N. (1984). Um Movimento Messiânico Urbano: Messianismo e Mudança Social no Brasil. In J. G. Consorte, & L. N. Negrão. O Messianismo no Brasil Contemporâneo (pp). São Paulo, FFLCH-USP/CER.
Oliveira, P. R. (1985). Religião e dominação de classe: gênese, estrutura e função do catolicismo romanizado no Brasil. Petrópolis: Vozes.
Oliveira, P. R. (1997). Adeus à Sociologia da Religião Popular. Religião e Sociedade. 18(2): 43–62.
Otto, R. (2007). O sagrado: aspectos irracionais na noção do divino e sua relação com o racional. São Leopoldo: Sinodal, EST; Petrópolis: Vozes.
Parker, C. (1998). Cultos y religiones populares em América Latina. Allpanchis, 52, 239-277. https://doi.org/10.36901/allpanchis.v30i52.656
Pereira de Queiroz, M. I. (1957). La ‘Guerre Sainte’ au Brésil: le Mouvement Messianique du ‘Contestado’. Boletim n. 187 (Sociologia I, n. 5).
Pereira de Queiroz, M. I. (1965). O messianismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Dimunus/Edusp.
Pettazzoni, R. (1959). Il metodo comparativo. Numen, 6(1), 1-14. https://doi.org/10.1163/156852759X00011
Pizza, G. (2013). Gramsci e De Martino. Appunti per una riflessione. Quaderni di Teoria Sociale, 13, 75-120.
Pompa, C. (1995). Memórias do Fim do Mundo: para uma Leitura do Movimento Sócio-religioso de Pau de Colher (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Pompa, C. (1998). A construção do fim do mundo: Para uma releitura dos movimentos sócio-religiosos do Brasil “rústico. Revista de Antropologia, 41(1), 177-212. https://doi.org/10.1590/S0034-77011998000100006
Pompa, C. (2008). Para repensar o conceito de religião. In Oliveira, I.; Moreira, A. O futuro da religião na sociedade global: uma perspectiva multicultural (pp. 153-170). São Paulo: Paulina.
Pompa, C. (2022). Ernesto de Martino e o percurso italiano da antropologia. Horizontes Antropológicos, 28(62), 317-349. https://doi.org/10.1590/S0104-71832022000100010
Radcliffe-Brown, A. R. (2013). Estrutura e função na sociedade primitiva. São Paulo: Vozes.
Reesink, M. L. (2013). Por uma perspectiva concêntrica do catolicismo brasileiro. Revista Anthropológicas, 24(2), 161-187.
Ribeiro, D. (2015). Quando a pessoa vira mundo e o mundo vira gente: a "crise da presença" no candomblé de São Paulo. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos.
Sabbatucci, D. (1990). La prospettiva storico-religiosa. Milão: Il Saggiatore.
Silva, André L. (2003). Devoções populares no Brasil: contextualizando algumas obras das ciências sociais. Revista de Estudos da Religião – REVER, 3, 30-49.
Souza, E. J. F. (2021). O catolicismo popular brasileiro: notas em torno de sua invenção historiográfica. Temporalidades – Revista de História, 13(2), 724-745.
Tylor, E. B. (2016). Primitive Culture Volume 1. Nova York: Dover Publications.
Trindade, L. S. (2015). Ernesto de Martino: resistência e magia no sul da Itália. São Paulo: Editora Terceira Margem.
Van Der Leeuw, Ge. (1992). Fenomenologia della religione. Turim: Bollati Boringhieri.
Vinhas de Queiroz, M. (1966). Messianismo e Conflito Social: a Guerra Sertaneja do Contestado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Weber, M. (2004). A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Cia das Letras.
Zaluar, A. (1983). Os homens de Deus: um estudo dos santos e das festas no catolicismo popular. Rio de Janeiro: Zahar editores.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 Los autores conservan los derechos de autor del trabajo publicado bajo Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartir: copiar y redistribuir material en cualquier medio o formato
Adaptar: remezclar, transformar y construir a partir del material.
De acuerdo con los siguientes términos:
Atribución: debe otorgar el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
No comercial: no puede utilizar el material con fines comerciales.
2 Los autores están autorizados a distribuir la versión del trabajo publicado en esta revista, en repositorios institucionales, temáticos, bases de datos y similares, con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista;
3 Los trabajos publicados en esta revista serán indexados en las bases de datos, repositorios, portales, directorios y demás fuentes en las que la revista esté y estará indexada.
