Humanidad y animalidad en las artes marciales chinas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.81712

Palabras clave:

Artes marciales chinas, cosmología china, animalidad, técnicas del cuerpo, cosmotécnica.

Resumen

¿Qué se puede aprender de los animales en las artes marciales chinas? ¿Cuál es el papel de la relación humanidad/animalidad en el cosmos chino? Para responder a estas cuestiones divido este ensayo en tres partes. Primero, especifico el problema de investigación a partir de situaciones vividas como aprendiz de kung fu Garra de Águila y de notas de mi etnografía de la performance del Chetaijiquan. Segundo, abordo el problema de la humanidad/animalidad según la perspectiva de Tim Ingold para investigar como (y si) opera tal distinción en dicha cosmología china, tal y como ha sido presentada por Anne Cheng. Tercero, para clarificar el carácter de la animalidad en el aprendizaje de estas artes marciales chinas, conecto el debate de Ingold con la cuestión de los modos de conocimiento y de la cosmotécnica en la filosofía de Yuk Hui. En la conclusión, argumento que los patrones animales en el arte marcial chino no son imitativos, sino emulativos de los mismos principios que operan en el cosmos chino, en una vía de integración.

Biografía del autor/a

Gabriel Guarino SantAnna Lima Almeida, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Artista Marcial, Professor de Kungfu e Filosofia Chinesa. Doutorando em Educação (Departamento de Educação, PPGE/PUC-Rio), Pesquisador do Estetipop (Laboratório em Estéticas, Cultura Pop e Antropologia). Bolsista CAPES/Proex

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Youlan, F. (2015). A Short History of Chinese Philosophy. Beijing: Foreign Languages Press.

Publicado

2022-06-30

Cómo citar

Almeida, G. G. S. L. (2022). Humanidad y animalidad en las artes marciales chinas. Campos – Revista De Antropologia, 23(1), 78–103. https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.81712

Número

Sección

Dossiê