Mais a Oeste, as pescadoras. Uma etnografia sobre os saberes ecológicos e políticos das mulheres pescadoras tradicionais e produtoras de ostra da Ponta Oeste, Ilha do Mel, Paraná.
DOI:
https://doi.org/10.5380/cra.v19i2.61406Palabras clave:
Sobreposição de terras, Ilha do Mel, pescadorasResumen
Localizada na Ilha do Mel, Paraná, e vizinha ao Porto de Paranaguá, a Ponta Oeste é conhecida por alguns como protagonista de um conflito territorial devido a sobreposição de seu território por uma unidade de conservação integral na década de 80, pelo estado do Paraná. Portanto, falar sobre seus indivíduos é também falar sobre esse conflito territorial que se faz presente até os dias de hoje. Mediante esse panorama, o presente artigo versará sobre as mulheres pescadoras tradicionais, também conhecedoras de produção ostra e ainda líderes da comunidade da Ponta Oeste. O objetivo desse texto é pensar a experiência política e ecológica dessas mulheres frente as pressões e impacto ambientais provenientes do porto de Paranaguá e dos embargos inflingidos pelo estado do Paraná a essa coletividade.
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