Arte e Identidade: Estratégias do jogo social
DOI:
https://doi.org/10.5380/cam.v7i1.5445Palabras clave:
jogo, arte, identidade, intervenção social, game, art, identity, social interventionResumen
O ensaio procura refletir sobre as estratégias dos diferentes atores sociais envolvidos em um projeto de intervenção inscrito dentro de uma instituição de conservação cultural com uma posição relativamente privilegiada dentro do campo artístico. A noção de jogo, categoria nativa do projeto investigado, é usada, a partir das observações de campo, para refletir sobre o processo de construção da identidade social de um grupo de jovens de classes economicamente desprivilegiadas que são o público-alvo desse projeto no qual a produção artística, apesar de ser apenas um dos elementos considerados, é justamente aquele que permitiu colocar em jogo as relações conflituosas entre os diferentes interesses expressos nos jogos sociais acionados para construir, manter e destruir reputações.
Citas
APPADURAI, Arjun. 1986. “Introduction”. In A. Appadurai (ed.) The Social Life of Things: Commodities in cultural perspective. New York: Cambridge University Press.
BAILEY, F. G. 1971. “Gifts and Poison”. In Gifts and Poison: The politics of reputation. Oxford: Basil Blackwell.
BECKER, Howard. 1982. Art Worlds. Los Angeles: University of California Press.
BOURDIEU, Pierre. 1963. “La Société Traditionelle. Attitude à l’égard du temps et conduite économique”. Sociologie du
Travail: 24-44. https://doi.org/10.3406/sotra.1963.1127
BOURDIEU, Pierre. 1987. “O Mercado dos Bens Simbólicos”. In A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva.
BOURDIEU, Pierre. 1996. “O Mercado dos Bens Simbólicos”. In As Regras da Arte. Gênese e estrutura do campo literário. São Paulo:Companhia das Letras.
BOURDIEU, Pierre. 1996b. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Edusp.
BOURDIEU, Pierre. 1998 [1979]. Bourdieu, Pierre. Distinction. A social critique of the judgment of taste. Cambridge: Harvard University Press.
DUNCAN. Carol. 1995. Civilizing Rituals: Inside public art museums. London: Routledge.
ELIAS, Norbert. 1995. O Processo Civilizador. Volumes I e II. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
GOHN, Maria da Glória. 1998. “Educação Não Formal: Um novo campo de atuação”. Ensaio: avaliação e políticas públicas
de educação 6(21): 511-26. Rio de Janeiro.
HUIZINGA, Johan. 1993. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva.
REINHEIMER, Patrícia. 2002. “A Forma é a Regra do Jogo”. Educação estética e construção de identidades entre um museu de arte e um grupo de classe popular. Dissertação de mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, Museu Nacional, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social.
REINHEIMER, Patrícia. 2003. “Construção de Identidade: A relação entre o Museu de Arte Contemporânea e o município de Niterói”. Cadernos de Antropologia e Imagem 16(1): 65-74.
WALLERSTEIN, Immanuel. 1991. The Construction of Peoplehood: Racism, nationalism, ethnicity. In Race, Nation, Class. Ambiguous Identities. Londres: Verso.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 Los autores conservan los derechos de autor del trabajo publicado bajo Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartir: copiar y redistribuir material en cualquier medio o formato
Adaptar: remezclar, transformar y construir a partir del material.
De acuerdo con los siguientes términos:
Atribución: debe otorgar el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
No comercial: no puede utilizar el material con fines comerciales.
2 Los autores están autorizados a distribuir la versión del trabajo publicado en esta revista, en repositorios institucionales, temáticos, bases de datos y similares, con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista;
3 Los trabajos publicados en esta revista serán indexados en las bases de datos, repositorios, portales, directorios y demás fuentes en las que la revista esté y estará indexada.
