Anthropologizing affective cartography: care practices as forms of resistance and re-existence

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.82132

Keywords:

Anthropology, Affective Cartography, Care, Territoriality, Good Living

Abstract

Affective cartography is a newly designed methodology from a transdisciplinary approach, which establishes a bridge between knowledge from different areas of the human sciences in an attempt to meet the demands evidenced by the so-called epistemological crisis. We propose to use affective cartography from the lens of anthropology, highlighting care practices as central to good living in a way that includes non-human beings in the conformation of circularity of care. We will make a relationship between anthropology and art, considering cartography as an artistic expression  based on encounters and affections produced in the territorialization processes. We consider that there is an intrinsic relationship between the territorial bodies that are affected by multisensory dynamics and by conflicts that occur due to the extreme valorization of positivist ethics. From that point, resistance actions are created to reframe the very own existence through care.

Author Biographies

Joselaine Raquel da Silva Pereira, Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA)

Mestranda pelo Programa de Pós graduação Interdisciplinar em Estudos Latinoamericanos (PPGIELA) na Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA) e bacharel em Antropologia - Diversidade Cultural latinoamericana pela mesma universidade.

Milena Registro

Bacharel em Antropologia - Diversidade Cultural latinoamericana pela Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA).

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Published

2022-06-30

How to Cite

Pereira, J. R. da S., & Registro, M. (2022). Anthropologizing affective cartography: care practices as forms of resistance and re-existence. Campos - Revista De Antropologia, 23(1), 122–142. https://doi.org/10.5380/cra.v23i1.82132

Issue

Section

Dossiê