AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE LINGÜIÇAS FRESCAIS MEDIANTE DETERMINAÇÃO DE HIDROXIPROLINA
DOI:
https://doi.org/10.5380/cep.v26i1.11795Palavras-chave:
LINGUIÇA TOSCANA, COLÁGENO, HIDROXIPROLINA, QUALIDADE NUTRICIONAL.Resumo
O presente estudo teve como objetivo estimar o teor de colágeno em lingüiças frescais do tipo toscana, comercializadas na região do Alto Uruguai Catarinense, a partir da determinação de hidroxiprolina. Foram analisadas amostras de três diferentes procedências, obtidas no comércio varejista da área em estudo. Os teores médios obtidos de hidroxiprolina e colágeno foram significativamente mais elevados (p<0,05) nas amostras de lingüiças toscanas da procedência A quando comparadas com os resultados dos outros produtos analisados. Todas as amostras analisadas apresentaram baixos teores de hidroxiprolina em base seca com médias de 0,29% (A), 0,20% (B) e 0,21% (C) e valores médios
para o colágeno de 2,36%, 1,59% e 1,64%, respectivamente. Os resultados demonstraram que as lingüiças toscanas pesquisadas apresentam boa qualidade, considerando os percentuais de hidroxiprolina, colágeno e umidade. Também podem ser consideradas de boa qualidade nutricional e quanto ao controle de processo, pois os valores obtidos na relação colágeno/proteína e de variabilidade são mais adequados que os divulgados pela literatura em trabalhos semelhantes. Entretanto, foi constatada a irregularidade do uso de proteína não-cárnea declarada na rotulagem das amostras de uma das procedências, sugerindo influência quanto aos resultados em relação a essas amostras e ineficiência do serviço de inspeção.
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