QUALIDADE DE FRUTOS DE ACESSOS DE CAJÁ-MANGUEIRA DURANTE A MATURAÇÃO

Autores

  • José Roberto Chaves Neto Universidade Federal de Santa Maria
  • Ana Paula Pereira Schunemann Engenheira Agrônoma, Doutora em Agronomia, Florianópolis, SC, Brasil.
  • Ana Lima Dantas Engenheira Agrônoma, Doutora em Agronomia, Juru, PB, Brasil.
  • Luana Ferreira dos Santos Doutoranda em Agronomia - Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia, PB, Brasil.
  • Renato Lima Dantas Professor na Faculdade Nova Esperança, João Pessoa, PB.
  • Silvanda de Melo Silva Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia, PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5380/bceppa.v36i1.58590

Palavras-chave:

Spondias cytherea Sonn., Frutífera Exótica, Maturação, Análises Físicas, Análises Físico-química, Rendimentos.

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar as mudanças nas características físicas e físico-químicas ocorridas durante a maturação de frutos de genótipos de cajá-mangueira (Spondias cytherea Sonn.). Os frutos foram oriundos de cinco plantas de cajá-mangueira, de ocorrência espontânea, em cinco estádios de maturação (TV: totalmente verde; IP: início de pigmentação amarela; AE: amarelo esverdeado e PA: predominantemente amarelo), e posteriormente selecionados quanto à uniformidade da maturação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 5 x 4, sendo cinco genótipos, quatro estádios de maturação. Os frutos foram avaliados quanto a Acidez Titulavel (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e relação SS/AT. Constatou-se que com o avanço da maturação os frutos de todos os genótipos apresentam um aumento no diâmetro e comprimento, na massa fresca, e um aumento na luminosidade e na intensidade da coloração da casca, em paralelo a transição da cor verde para uma cor em tons de amarelo intenso. De modo geral os frutos da cajá-mangueira apresentam rendimento de polpa superior a 70%, sendo esta porcentagem superior ao mínimo aceito para industrialização. Os frutos dos genótipos P1, P2 e P5 destacam-se dupla finalidade, tanto para o consumo fresco como para a industrialização, por apresentarem rendimento de polpa, teor de SS superior e AT, superior ao mínimo aceitável pelo padrão de identidade e qualidade (PIQ). Além de elevado conteúdo de ácido ascórbico, destacando-se os genótipos P1 e P2 formam superiores aos demais por terem apresentado maior conteúdo de ácido ascórbico.

Biografia do Autor

José Roberto Chaves Neto, Universidade Federal de Santa Maria

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2013). Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2016). Atualmente doutorando em Engenharia Agrícola (Engenharia Agroambiental) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Campus de Santa Maria, RS. Tem experiência na área de Fitotecnia com ênfase em fitopatologia de grande culturas, fruticultura e tecnologia e fisiologia pós-colheita de frutas nativas, exóticas e não tradicionais.

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Publicado

2019-05-09

Como Citar

Chaves Neto, J. R., Schunemann, A. P. P., Dantas, A. L., Santos, L. F. dos, Dantas, R. L., & Silva, S. de M. (2019). QUALIDADE DE FRUTOS DE ACESSOS DE CAJÁ-MANGUEIRA DURANTE A MATURAÇÃO. Boletim Do Centro De Pesquisa De Processamento De Alimentos, 36(1). https://doi.org/10.5380/bceppa.v36i1.58590

Edição

Seção

Artigos