QUALIDADE DE FRUTOS DE ACESSOS DE CAJÁ-MANGUEIRA DURANTE A MATURAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5380/bceppa.v36i1.58590Palavras-chave:
Spondias cytherea Sonn., Frutífera Exótica, Maturação, Análises Físicas, Análises Físico-química, Rendimentos.Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar as mudanças nas características físicas e físico-químicas ocorridas durante a maturação de frutos de genótipos de cajá-mangueira (Spondias cytherea Sonn.). Os frutos foram oriundos de cinco plantas de cajá-mangueira, de ocorrência espontânea, em cinco estádios de maturação (TV: totalmente verde; IP: início de pigmentação amarela; AE: amarelo esverdeado e PA: predominantemente amarelo), e posteriormente selecionados quanto à uniformidade da maturação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 5 x 4, sendo cinco genótipos, quatro estádios de maturação. Os frutos foram avaliados quanto a Acidez Titulavel (AT), teor de sólidos solúveis (SS) e relação SS/AT. Constatou-se que com o avanço da maturação os frutos de todos os genótipos apresentam um aumento no diâmetro e comprimento, na massa fresca, e um aumento na luminosidade e na intensidade da coloração da casca, em paralelo a transição da cor verde para uma cor em tons de amarelo intenso. De modo geral os frutos da cajá-mangueira apresentam rendimento de polpa superior a 70%, sendo esta porcentagem superior ao mínimo aceito para industrialização. Os frutos dos genótipos P1, P2 e P5 destacam-se dupla finalidade, tanto para o consumo fresco como para a industrialização, por apresentarem rendimento de polpa, teor de SS superior e AT, superior ao mínimo aceitável pelo padrão de identidade e qualidade (PIQ). Além de elevado conteúdo de ácido ascórbico, destacando-se os genótipos P1 e P2 formam superiores aos demais por terem apresentado maior conteúdo de ácido ascórbico.
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