Entre a emoção e o espetáculo: o karate esportivo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/ra.v15i1.87056Palabras clave:
sociologia do esporte, esporte, karateResumen
O esporte moderno é um fenômeno social que possui raízes no século XIX na Europa. No Japão, durante a Era Meiji (1868-1912), o governo imperial implementou uma série de mudanças estruturais no país, culminando com a transformação de várias artes marciais tradicionais em esportes modernos em fins do século XIX e começo do XX. Dentro dessas novas modalidades podemos indicar o Karate esportivo, que possui seus primeiros indícios no interior das universidades japonesas a partir da década de 1930. No Brasil isso se deu com a chegada de mestres japoneses, os quais organizaram as primeiras competições em terras tupiniquins a partir da década de 1970. Objetivando fazer uma aproximação do esporte Karate com o fenômeno esportivo, este estudo busca investigar o Karate brasileiro através da lente esportiva, mediante ao modelo analítico proposto por Marchi Júnior, nomeado “Teoria dos 5 E’s”.
Citas
AIRES, H.; LEDUR, J. A.; SANTOS, A. F. A. L.; MAZO, J. Z. (2017). A introdução do Karate-Dō Shotokan no Rio Grande do Sul: memórias do sensei Watanabe. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 25(1), 118–128. https://doi.org/10.31501/rbcm.v25i1.6961
ALCANTARA, U.; RODRIGUES, T. (2000). Karate in Brazil: an overview. Journal of Combative Sport - JCS. Retrieved from https://ejmas.com/jcs/jcsart_alcantara1_1200.htm
BECK, U. (2011). Sociedade de risco: Rumo a uma Outra Modernidade (2nd ed.). São Paulo: Editora 34.
BOURDIEU, P. (1983). Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero.
BOURDIEU, P. (2003). Questões de Sociologia. (M. S. Pereira, Ed.). Lisboa: Fim de Século - Sociedade Unipessoas.
BOURDIEU, P. (2004). Coisas ditas. (C. R. da Silveira & D. M. Pegorim, Eds.) (1st ed.). São Paulo: Brasiliense.
BRASIL, K. (2018). Organização do Karate mundial. Retrieved October 31, 2018, from https://karatedobrasil.org.br/
CAMILO, J. A. O.; RUBIO, K. (2020). Reflexões sobre as versões de Karate em uma cidade metropolitana de São Paulo. Quaderns de Psicologia, 22(3), e1538. Retrieved from https://www.researchgate.net/publication/346943773_Reflexoes_sobre_as_versoes_de_Karate_em_uma_cidade_metropolitana_de_Sao_Paulo_Reflections_on_the_versions_of_Karate_in_a_metropolitan_city_in_Sao_Paulo
CBK, C. B. K. (2022). Organização do Karate Mundial. Retrieved May 9, 2022, from http://www.karatedobrasil.com/histria
COAKLEY, J. (2021). Sports in Sports in society: issues and controversies. New York: McGraw-Hill.
COSTA, P. R. G. P. (2021). Um olhar histórico-cultural sobre as obras escritas de Yasuyuki Sasaki: registros do karate brasileiro entre 1987 e 1995. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
CUNHA, M. N. (2016). Incidência de lesões decorrentes da prática de artes marciais nas modalidades: karate, taekwondo, jiu-jítsu e judô. Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Física. Palhoça, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Retrieved from https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/12906/1/TCC FINALIZADO CD.pdf
DIAS, T. A.; SILVA, D. M. M.; CECÍLIA, F.; INÁCIO, G.; SOUZA, E. A. (2016). Prevalência de sintomas osteomusculares em praticantes de karate shotokan de Bezerros-PE. Revista Inspirar: Movimento & Saúde, 8(37). Retrieved from http://www.inspirar.com.br/wp-content/uploads/2016/04/prevalencia-sintomas-artigo6_ed37_jan-fev-mar-2016.pdf
ELIAS, N. (1994). O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
ELIAS, N.; DUNNING, E. (1992). A busca da excitação. (SILVA, Ed.), Memória e sociedade. Lisboa: DIFEL Editoral.
FERREIRA, F. D. C.; SONODA-NUNES, R. J.; ALMEIDA, B. S. (2010). Da sala de cinema à academia: a influência dos filmes de ação na apropriação dos praticantes de Kung Fu chinês. Itajaí: Anais do V Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte. Retrieved from http://congressos.cbce.org.br/index.php/sulbrasileiro/vcsbce/paper/view/2075
FERREIRA, F. D. C.; SONODA-NUNES, R. J.; MARCHI-JÚNIOR, W. (2010). Da sala de cinema à academia: a influência dos filmes de ação na apropriação dos praticantes de kung fu chinês no Brasil. EFDeportes.Com, 15(151). Retrieved from http://www.efdeportes.com/
FERREIRA, J. B. (2021). Os “E’s” dos E-sports: uma análise polissêmica do esporte eletrônico. Revista Da ALESDE - Associación Latinoamericano de Estudos Socioculturales Del Deporte, 13(2), 51–64. https://doi.org/10.5380/jlasss.v13i2
FIGUEIREDO, A. A. A. (2006). A institucionalização do Karate: os modelos organizacionais do Karate em Portugal. Tese de Doutorado em Ciências do Desporto. Educação Física. Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa.
FROSI, T. O.; MAZO, J. Z. (2011). Repensando a história do karate contada no Brasil. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Impresso), 25(2), 297–312. https://doi.org/10.1590/S1807-55092011000200011
GUMBRECHT, H. U. (2007). Elogio da beleza atlética. Companhia das Letras.
GUTTMANN, A. (1978). From ritual to record: the nature of modern sports. New York: Columbia University.
GUTTMANN, A.; THOMPSON, L. (2001). Japanese sports: a history, 307.
HARIRI, S.; SADEGHI, H. (2018). Biomechanical Analysis of Mawashi-Geri in Technique in Karate: Review Article. International Journal of Sport Studies for Health, In Press(In Press). https://doi.org/10.5812/intjssh.84349
JKA, J. K. A. (2022). History. Retrieved May 11, 2022, from https://www.jka.or.jp/en/about-jka/history/?msclkid=beddc89dd16411ecae1dee93f36ebc26
JOHNSON, N. C. G. (2012). The Japanization of Karate?: Placing an intangible cultural practice. Journal of Contemporary Anthropology, 3(1), 61–78.
KIM, J.; KIM, E. (2022). “There Is No First Attack in Karate”: The Emergence of “Sport Karate” During the Allied Occupation of Japan. Sport History Review. https://doi.org/https://doi.org/10.1123/shr.2021-0005
LEDUR, J. A. (2012). Karate no Rio Grande do Sul: as contribuições de Akira Taniguchi. Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Física. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS.
LEDUR, J. A.; CARMONA, E. K.; MAZO, J. Z. (2013). Karate Gōjū-Ryū No Rio Grande Do Sul: Revisitando a Vida De Akira Taniguchi. Recorde - Revista de História Do Esporte, 6(2), 1–23. Retrieved from https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/662
LEMINSKI, P. (1986). O mestre. Retrieved August 1, 2022, from http://kodokan.com.br/site/?page_id=18
MARCHI-JÚNIOR, W.; ALMEIDA, B. S.; SOUZA, J. (2019). Introdução à Sociologia do Esporte (1st ed.). Curitiba: InterSaberes.
MARCHI JÚNIOR, W. (2015). O esporte “em cena”: perspectivas históricas e interpretações conceituais para a construção de um Modelo Analítico. The Journal of the Latin American Socio-Cultural Studies of Sport - ALESDE, 5(1), 46–67. https://doi.org/10.5380/jlasss.v5i1.43890
MARCHI JÚNIOR, W.; GEBARA, A. (2020). A metáfora do jogo e o mimetismo social: delimitações e apropriações na pesquisa e na análise sociológica do esporte. Revista Da ALESDE - Associación Latinoamericano de Estudos Socioculturales Del Deporte, 12(2), 22–32. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.5380/jlasss.v12i2.75094
MARQUES-JÚNIOR, N. K. (2013). Campeonato Mundial de Kumite do Karatê Shotokan de 1972: pontos dos golpes , ações ofensivas e zona dos pontos do brasileiro Luiz Tasuke Watanabe. EFDeportes.Com, 178(17).
MARQUES, R. F. R. (2015). O conceito de esporte como fenômeno globalizado: pluralidade e controvérsias. Revista Observatorio Del Deporte - ODEP, 1, 147–185.
MARTA, F. E. F. (2009). A Memória das Lutas ou o Lugar do “Do”: as artes marciais e a construção de um caminho oriental para a cultura corporal na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado em História. São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP.
MARTINS, J. V. C.; PESTANA, T. S.; PULZATTO, F.; MITIDIERI, A. M. S. (2017). Incidência de lesões na modalidade kumitê na categoria infanto-juvenil da Copa São Paulo de Karate em Birigui-SP. Revista Saúde UniToledo, 01(02), 17–26. Retrieved from http://ojs.toledo.br/index.php/saude/article/view/2592
OLIVEIRA, D. A.; VIEIRA, A. C. C.; VALENÇA, M. M. (2011). Brain trauma and other injuries in high level karate athletes. Neurobiologia, 74(1). Retrieved from https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/45417207/Brain_trauma_and_other_injuries_in_high_20160506-32315-1gol9uh-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1659296975&Signature=aoVtXNgZdKKZQ4oDBZpmT1n85s-g50GQMQpxKT0KfCpJYcYpP2rJk52tV1gPIgPh3DSvqEV-o~vsHrTe6Pc0Lvf5kjU4P
OLIVEIRA, M. A. (2015). A introdução e difusão do karate shotokan em Curitiba: memórias e processos. Monografia de Conclusão de Curso em Educação Física. Curitiba, Universidade Federal do Paraná - UFPR. https://doi.org/10.13140/RG.2.2.22800.51206
OLIVEIRA, M. A. (2020). O karatê: rituais, tradições e significados a partir da percepção de mestres e alunos. Dissertação de Mestrado em Ciências. São Paulo, Universidade de São Paulo - USP. https://doi.org/10.11606/D.39.2020.tde-13052021-145905
OLIVEIRA, M. A. (2021). Estreia do caratê nos Jogos Olímpicos é um convite a esse rico universo. Folha de São Paulo. Retrieved from https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2021/08/estreia-do-carate-nos-jogos-olimpicos-e-um-convite-a-esse-rico-universo.shtml
OLIVEIRA, M. A.; FROSI, T. O.; SONODA-NUNES, R. J.; PIMENTA, T. F. F.; REIS-JUNIOR, C. A. B.; AMSTEL, N. A. (2018). De “mãos vazias” a “mãos com luvas”: uma análise sociológica sobre o Karate e os Jogos Olímpicos. Olimpianos - Journal of Olympic Studies, 2(1), 324–342. https://doi.org/https://doi.org/10.30937/2526-6314.v2n1.id40
OLIVEIRA, M. A.; LOPES, J. C.; SONODA-NUNES, R. J.; FIGUEIREDO, A. A. A. (2019). The sportivization process of a martial art: the karate. Revista de Artes Marciales Asiáticas - RAMA, 14(2), 59–60. Retrieved from http://revpubli.unileon.es/ojs/index.php/artesmarciales
OLIVEIRA, M. A.; SONODA-NUNES, R. J. (2017). A Introdução do Karate Shotokan no Estado do Paraná: a Perspectiva dos Mestres Pioneiros (1960-1980). XX Congresso Brasileiro de Ciências Do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências Do Esporte. Goiânia, Goiás. Retrieved from http://cev.org.br/biblioteca/a-introducao-do-karate-shotokan-no-estado-do-parana-a-perspectiva-dos-mestres-pioneiros-1960-1980/
PINTO, L. F. M. (2021). De Karatê Kid à Cobra Kai: uma análise da construção de sentidos nas artes marciais pela mídia. Revista Livre de Cinema, 8(2), 173–187. Retrieved from http://relici.org.br/index.php/relici/article/view/326/383
PUCINELI, F. A. (2017). Modernização do Karate: Gichin Funakoshi e as Tecnologias Políticas do Corpo. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, Universidade Estadual Paulista - UNESP.
PUCINELI, F. A. (2019). Karate-Kid e a modernização do Karate: paralelos e representações. In S. L. C. dos; Santos (Ed.), Bushido e artes marciais: contribuições para a educação contemporânea2 (pp. 159–173). CRV. https://doi.org/10248249788544433355
RANGEL, I. (1996). Estudos de Karatê. Salvador, Bahia: Egba.
RIBAS, M. R.; PEREIRA, M. A. S.; BARBOSA, T. A.; LASS, A. D.; BASSAN, J. C. (2020). Tactical and technical performance analysis of the Male 65 kg category at the Brazilian Shotokan Karate Championship. Journal of Physical Education (Maringa), 31(1), 3–10. https://doi.org/10.4025/JPHYSEDUC.V31I1.3106
RICCI, C. S.; OLIVEIRA, F. V. C.; MARQUES, R. F. R. (2022). O esporte no contexto escolar extracurricular: sentidos e contradições no ensino do futsal. Educação e Pesquisa, 48. https://doi.org/10.1590/s1678-4634202248237054por
RICHARD, H. (2017). Hanshi’s first true sensei: master Akira Taniguchi & a history of karate in Brazil. Retrieved July 30, 2022, from https://archive.budoryu-international.com/index.php/8-bri-historical-archive/4-master-akira-taniguchi-hanshi-s-first-true-sensei
RUBIO, K. (2001). O atleta e o mito do herói: o imaginário esportivo contemporâneo (1st ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
RUBIO, K. (2010). Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(1), 55–68.
RUBIO, K. (2019). Do pós ao neo Olimpismo: esporte e movimento olímpico no século XXI (1st ed.). São Paulo: Laços.
SANTOS, G. D. O. (2021). Arte marcial, cinema e moralidade: impulsos do corpo e o cultivo de si. Movimento (Porto Alegre), 27, e27051. https://doi.org/10.22456/1982-8918.107568
SANTOS, P. J. M. P. (2015). Análise biomecânica do chute frontal de karatê: implicações em lesões nos membros inferiores. Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica. Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista - UNESP. Retrieved from https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/123240/000824701.pdf?sequence=1&isAllowed=y
SENA, Í. R. (2014). Índice de lesão nos competidores de lutas. Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Física. Brasília, Faculdade de Ciências da Educação e Saúde Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Retrieved from https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5871
SILVA, L. A. N.; CAMPELO, C. B. (2020). Corpo e arte marcial no cinema: uma leitura da relação mestre-discípulo no filme Karatê Kid. Revista Contrapontos, 20(2), 357–371. https://doi.org/10.14210/contrapontos.v20n2.p357-371
SIMÕES, H.; PEREIRA, B.; FIGUEIREDO, A. (2021). Segurança e proteção na amizade entre adolescentes vítimas de bullying e praticantes de karate. In L. M. Lourenço, F. A. D. Mendes, T. V. da S. Stroppa, & D. A. G. Gomes (Eds.), Estudos contemporâneos sobre violência e agressividade humana (pp. 156–171). Retrieved from https://www.researchgate.net/publication/358282044_Seguranca_e_protecao_na_amizade_entre_adolescentes_vitimas_de_bullying_e_praticantes_de_karate
SOUSA, M. F. (2013). O caminho-via marcial no cinema japonês: estudos sobre a representação do budō em Sanshiro Sugata e Kuro Obi. Movimento (ESEFID/UFRGS), 19(2), 327. https://doi.org/10.22456/1982-8918.32665
SOUZA, J.; MARCHI-JÚNIOR, W. (2017). Bourdieu e a sociologia do esporte: contribuições, abrangência e desdobramentos teóricos. Tempo Social - Revista de Sociologia Da USP, 29(2), 243–286.
TABBEN, M.; COQUART, J.; CHAABÈNE, H.; FRANCHINI, E.; GHOUL, N.; TOURNY, C. (2014). Time-motion, tactical and technical analysis in top-level karatekas according to gender, match outcome and weight categories. Journal of Sports Sciences, 33(8), 841–849. https://doi.org/10.1080/02640414.2014.965192
TESTA, C. R. (2007). Pobreza política e dominação: um caso de patrimonialismo moderno em um campo esportivo. Dissertação de Mestrado em Sociologia. Brasília, Universidade de Brasília - UnB. Retrieved from https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2728/1/2007_CarlaRibeiroTesta.PDF
TESTA, C. R. (2010). Pobreza política e dominação: o caso do caratê brasileiro. Brasília: Liber Livro.
UFPR, U. F. P. (2020). Panorama do Esporte Brasileiro. Curitiba: Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva | Ministério da Cidadania do Brasil.
URBINATI, K. S.; VIEIRA, A. D.; PAPCKE, C.; PINHEIRO, R.; NOHAMA, P.; SCHEEREN, E. M. (2017). Physiological and Biomechanical Fatigue Responses in Karate: A Case Study. The Open Sports Sciences Journal, 10(1), 286–293. https://doi.org/10.2174/1875399x01710010286
VAROTTI, F. D. P.; HEEREN, C. E. S.; SOUZA, D. L. (2020). Legados dos Jogos Paralímpicos: análise da produção acadêmica sob a perspectiva do modelo analítico dos 5 E’s. The Journal of Latin of the Latin American Socio-Cultural Studies of Sport - ALESDE, 12(2), 136–154. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.5380/jlasss.v12i2
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publiquen en esta revista acceden a las siguientes condiciones:
(a) Los autores retienen los derechos de copia (copyright) y ceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo asimismo bajo la licencia Creative Commons Attribution License que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que hagan referencia al autor o autores del trabajo y a su publicación en esta revista.
(b) Los autores son libres de realizar otros acuerdos contractuales para la distribución no exclusiva del artículo que publiquen en esta revista (como puede ser incluirlo en una colección institucional o publicarlo en un libro), siempre que indiquen claramente la publicación original del trabajo en esta revista.
(c) Se permite y anima a los autores a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) en forma de "working paper" o "preprint" después del proceso de revisión y publicación, ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado. (Vea The Effect of Open Access).