EFEITO DO TIPO DE PODA NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA VIDEIRA CV. VÊNUS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v8i2.8382Palavras-chave:
condução de plantas, número de gemas, Vitis sppResumo
Este experimento foi realizado num vinhedo localizado na região sul do estado do Paraná. Com o objetivo de avaliar o efeito das podas mista e longa sobre a produção e qualidade da videira cv. Vênus na safra 2005/06. Foram utilizadas videiras com doze anos de idade, conduzidas em pérgula e espaçadas em 2,5 x 1,5 m. As videiras foram submetidas aos tratamentos de poda mista e longa. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de gemas brotadas; número de cachos por planta; produção por planta; massa média dos cachos, sólidos solúveis (SS) e época de colheita. Observou-se que em relação à porcentagem de gemas brotadas, houve diferenças significativas entre as diferentes intensidades de poda, onde se obteve 87,93% de brotação na poda mista em relação à 76,68% na poda longa. A massa do cacho e o teor de sólidos solúveis não diferiram estatisticamente em ambas as podas. Em compensação, a produção dobrou com a poda longa em relação à poda mista, devido à poda longa produzir o dobro de cachos em relação à poda mista. A poda de frutificação invernal da videira ‘Vênus’ na região deve ser de intensidade média à longa deixando-se por vara entre cinco a seis gemas para se obter maior número de cachos e que apresentem vigor adequado para a próxima poda de inverno. O tipo de poda influenciou significativamente na maturação das uvas, pois quando realizada a poda longa houve atraso da colheita em cinco dias.
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