A felicidade é logo aqui: discurso e poder na literatura de autoajuda
DOI:
https://doi.org/10.5380/2238-0701.2018n16p72-93Palabras clave:
Autoajuda, Discursos da felicidade, Relações de saber e poder.Resumen
A literatura de autoajuda é um fenômeno que tem como uma das suas principais características o agenciamento de modos de ser e estar. Em seus enunciados, identificam-se regras, propostas de ações que uma vez acatadas, poderão, segundo estes manuais, indicar aos sujeitos o caminho da felicidade. Partindo dos pressupostos teóricos e metodológicos da Análise do Discurso de orientação francesa, são analisados os sentidos produzidos pelo discurso da felicidade na literatura de autoajuda, tomando como recorte empírico de investigação a obra Doze semanas para mudar uma vida (2007), de Augusto Cury. Através de um processo de descrição e interpretação dos enunciados, identificam-se relações de saber e poder (FOUCAULT, 2013), constituídas por discursos pedagógicos, nos quais os autores buscam mostrar-se como detentores de um saber não possuído pelos outros. Tais enunciados instituem regras, como o controle do tempo e o estabelecimento imperativo de modos de ser e estar por meio de ordens do discurso que patologizam os menos felizes.
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