O Embate de Opiniões das Fontes no Discurso sobre a Reforma Psiquiátrica no Jornal Folha de S. Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5380/am.v1i9.40416Palabras clave:
Jornalismo, Teoria das fontes, Valor do dito.Resumen
O jornal é um espaço discursivo em que os agentes sociais lutam pelo poder simbólico e procuram impor um modo próprio de interpretar a realidade. Este artigo analisa a representatividade das fontes e o valor do dito (CHARAUDEAU, 2012) no discurso sobre a reforma psiquiátrica do jornal Folha de S.Paulo (FSP). O corpus é constituído por 16 textos informativos escolhidos por meio das palavras-chave “reforma psiquiátrica” e “antimanicomial” nos anos de 1991, 2001 e 2011. Verificamos que as fontes institucionais predominam nos textos, estão ligadas ao poder psiquiátrico (46,80%) e produzem 37 efeitos, sendo 20 de opinião, três de decisão e 14 de saber. As fontes institucionais não têm poder de decisão nas políticas de saúde, mas projetam uma imagem democrática do jornal, que procura revelar diversos pontos de vista de entidades sobre o tema controverso.
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