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Atlantique: Amor, (de)Colonialidade e Processos Migratórios

Roger Gomes Ghil, Erly Milton Vieira Jr, Gabriela Santos Alves

Resumo


A partir da obra cinematográfica de longa-metragem Atlantique (Mati Diop; Bélgica, França e Senegal; 2019), analisada sob a ótica da análise fílmica (PENAFRIA, 2009), investigaremos como a espectatorialidade, a presença de um “olhar opositor” (HOOKS, 2019), e o acesso à memória e à ancestralidade (lembrança), agenciam uma performance anticolonial que reivindica, estetiza, gesta e concebe novos territórios (cartográficos e afetivos) diaspóricos. Apontamos que, pensar o território a partir do corpo negro é entender que este corpo - devido a sequestros e diásporas – assume o papel de abrigo da ancestralidade que, ao ser acessada pelos processos de lembrança (incorporação), aponta a forja de uma nova história. Propomos, ainda, a primordial função das mulheres negras no movimento de manutenção da memória dentro dos processos migratórios.


Palavras-chave


Atlantique; Amor; Anticolonialidade; Corpo; Território.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/am.v25i1.85268