Atlantique: Amor, (de)Colonialidade e Processos Migratórios
DOI:
https://doi.org/10.5380/am.v25i1.85268Keywords:
Atlantique, Amor, Anticolonialidade, Corpo, Território.Abstract
A partir da obra cinematográfica de longa-metragem Atlantique (Mati Diop; Bélgica, França e Senegal; 2019), analisada sob a ótica da análise fílmica (PENAFRIA, 2009), investigaremos como a espectatorialidade, a presença de um “olhar opositor” (HOOKS, 2019), e o acesso à memória e à ancestralidade (lembrança), agenciam uma performance anticolonial que reivindica, estetiza, gesta e concebe novos territórios (cartográficos e afetivos) diaspóricos. Apontamos que, pensar o território a partir do corpo negro é entender que este corpo - devido a sequestros e diásporas – assume o papel de abrigo da ancestralidade que, ao ser acessada pelos processos de lembrança (incorporação), aponta a forja de uma nova história. Propomos, ainda, a primordial função das mulheres negras no movimento de manutenção da memória dentro dos processos migratórios.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The author(s) of a text approved by reviewers give(s) automatically, and without any kind of burden, the right of first publication of the material submitted.
