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ANÁFORA INDIRETA: O BARCO TEXTUAL E SUAS ÂNCORAS

Luiz Antonio Marcuschi

Resumo


Esta análise parte de uma visão não referencialista nem representacionalista de língua e tata das ocorrências de anáforas que não têm um antecedente ou subseqüente referencial explícito na contextualidade e se manifestam tanto na forma pronominal como nominal. Essas anáforas diferem das anáforas clássicas por se darem de forma indireta, ou seja, ancoradas em condições cognitivas, pragmáticas e se resolverem em atividades inferenciais de natureza variada e em processos de ativação e não de reativação de referentes. São muito mais freqüentes do que se imagina e não oferecem problema de compreensão. Além disso, possibilitam uma revisão de nossas noções de coerência e dos processos de textualização.

Palavras-chave


Anáfora indireta; referência; correferência e inferencia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v56i0.18415