PERFIS HEMATOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS E PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL DE GATOS INFECTADOS COM O VÍRUS DA LEUCEMIA FELINA

Autores

  • Rafaela Furioso Ferreira Universidade Federal do Paraná
  • Rosangela Locatelli Dittrich Universidade Federal do Paraná
  • Patrícia Yukiko Montaño Universidade Federal do Paraná
  • Kamilla Andressa Leite da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Ana Laura Pinto D’Amico Fam Universidade Tuiuti do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v22i4.56947

Palavras-chave:

FeLV, hematologia, perfil renal, perfil hepático

Resumo

A leucemia viral felina (FeLV) é causada por um retrovírus E pode provocar várias alterações no organismo, como distúrbios de proliferação celular (linfoma ou doenças mieloproliferativas) e de supressão celular (imunodeficiência e mielosupressão). Considerando a importância dos resultados laboratoriais no diagnóstico, avaliação clínica e determinação do prognóstico de gatos infectados, os objetivos do estudo foram descrever as alterações hematológicas, bioquímicas e de proteína plasmática total de gatos infectados com o vírus da leucemia. Foram coletadas amostras de sangue de 48 gatos infectados com FeLV e avaliados os valores de hematócrito, hemoglobina, contagem de hemácias, leucócitos, plaquetas, análise citomorfológica e contagem diferencial de leucócitos e proteína plasmática total. Os valores de alanina aminotransferase (ALT), gama-glutamiltransferase (GGT), ureia e creatinina também foram avaliados. A linfopenia foi a alteração hematológica mais comum, em 31,25% dos gatos, seguida pela presença de linfócitos reativos ou atípicos (27,1%). Houve  anemia em 16,66% dos gatos; leucocitose em 16,66%; leucopenia em 14,58%; linfocitose em 8,33%, monocitose em 14,58%, eosinofilia em 4,17%, neutrofilia em 16,66%, neutropenia em 16,66%, desvio nuclear de neutrófilos à esquerda em 14,58% e presença de neutrófilos tóxicos em 16,66%. No perfil bioquímico, em 3,16% dos animais verificou-se azotemia; no perfil hepático, as alterações foram: aumento da GGT em 18,52%, aumento da ALT em 33,33% e aumento de ambas em 7,40%. No presente estudo, constatou-se que em 78,95% dos animais houve alguma alteração no hemograma. O estudo ressalta a importância do hemograma no diagnóstico, monitoramento e determinação do prognóstico de gatos infectados com FeLV.

Biografia do Autor

Rafaela Furioso Ferreira, Universidade Federal do Paraná

Medicina Veterinária - Universidade Federal do Paraná.

Rosangela Locatelli Dittrich, Universidade Federal do Paraná

Professora no Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná

Patrícia Yukiko Montaño, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná

Kamilla Andressa Leite da Silva, Universidade Federal do Paraná

Medicina Veterinária - Universidade Federal do Paraná.

Ana Laura Pinto D’Amico Fam, Universidade Tuiuti do Paraná

Mestre em Ciências Veterinárias na Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

Furioso Ferreira, R., Locatelli Dittrich, R., Yukiko Montaño, P., Leite da Silva, K. A., & Pinto D’Amico Fam, A. L. (2017). PERFIS HEMATOLÓGICOS, BIOQUÍMICOS E PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL DE GATOS INFECTADOS COM O VÍRUS DA LEUCEMIA FELINA. Archives of Veterinary Science, 22(4). https://doi.org/10.5380/avs.v22i4.56947

Edição

Seção

Patologia Clínica Veterinária