Avaliação da capacidade imunoestimulante e da estabilidade de um probiótico empregado em rações de cães

Autores

  • M Gonçalves
  • R. P. Maluta
  • F. Dahlke
  • A. Maiorka
  • F. A. Ávila

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v12i2.9905

Palavras-chave:

Bacillus cereus, Bacillus subtilis, cães, extrusão, Probiótico, extrude dog food, Probiotic

Resumo

Foi avaliado um probiótico termo-resistente,
liofilizado e encapsulado, composto de Bacillus
cereus (ATCC 9634) 4,0 x l08 UFC/g e Bacillus subtilis
(CCT 3131) 4,0 x l08 UFC/g, incorporado em
uma ração comercial para cães com o objetivo de
avaliar sua viabilidade durante o período de um
ano, e o seu efeito imunoestimulante quando fornecido
às dietas. No primeiro experimento, foi avaliada
a sobrevivência das bactérias quantitativamente
e qualitativamente depois de 3, 6, 9, 12 meses de
estocagem. No segundo ensaio, foram utilizados 10
cães (machos e fêmeas) com peso variando de 10
a 30 kg, sem raças definidas, divididos em dois grupos
de cinco animais cada. Todos os animais sem
título sorológico anti-leptospira, foram vacinados
contra os sorovares canicola e icterohaemorrhagiae
no início do experimento e mantidos em canis individuais
durante 60 dias. Os animais do grupo I
receberam ração extrusada acrescida de Probiótico
TR e, os animais do grupo II receberam a mesma
ração extrusada sem o Probiótico TR, sendo mantidos
como controles. Os títulos de anticorpos contra
os sorovares canicola e icterohaemorrhagiae foram
determinados antes da vacinação, no 15o, 30o e 60o
dia após, utilizando a reação de soro-aglutinação
microscópica com antígenos vivos. Pelos resultados
da contagem total de esporos nas rações extrusada
e farelada, o probiótico TR é notadamente estável
por período superior a 12 meses. O estímulo
da resposta imune foi verificado pela elevação dos
títulos dos animais do grupo I no 15o, 30o e 60o dia
após a vacinação. Este fato é atribuído à ingestão
do probiótico TR, uma vez que entre os animais que
não receberam ração com probiótico TR (grupo II), a resposta imune foi menor e instável.

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Publicado

2007-12-06

Como Citar

Gonçalves, M., Maluta, R. P., Dahlke, F., Maiorka, A., & Ávila, F. A. (2007). Avaliação da capacidade imunoestimulante e da estabilidade de um probiótico empregado em rações de cães. Archives of Veterinary Science, 12(2). https://doi.org/10.5380/avs.v12i2.9905

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva