Termografia infravermelha no diagnóstico de tromboembolismo aórtico felino grau V
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v29i1.92856Palavras-chave:
Isquemia, paraplegia, neuromiopatia, cardiomiopatiaResumo
O tromboembolismo aórtico felino é uma afecção decorrente da obstrução vascular por êmbolos. As alterações clínicas observadas cursam com quadros de neuromiopatia isquêmica, constatado por paraplegia dos membros pélvicos, com redução da temperatura e hiperalgesia lombar. Para auxiliar no diagnóstico, podem ser realizados exames por imagem como a termografia infravermelha, método não invasivo, não iônico e que minimiza a contenção do paciente. Outros exames como ultrassonografia com doppler vascular, ecocardiograma, tomografia computadorizada e angiografia por ressonância magnética também podem auxiliar no diagnóstico. Além disso, a utilização de exames laboratoriais pode indicar a existência do quadro. O prognóstico é reservado, devido à alta incidência de óbitos. Dessa maneira, o presente estudo teve como objetivo, relatar a eficiência da termografia infravermelha no diagnóstico de tromboembolismo aórtico felino e discutir com base na literatura a utilização dos exames complementares frente ao diagnóstico da afecção. Por fim, constata-se que a termografia infravermelha possui capacidade significativa na detecção de diferenças térmicas cutâneas, e que associada ao exame físico, neurológico, ecocardiográfico e ultrassonográfico, o diagnóstico de tromboembolismo aórtico felino se torna mais rápido e assertivo.
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