Consumo voluntário e ingestão de nutrientes em Forpus coelestis (tuim) alimentados com ração comercial e sementes.
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v23i3Esp.61530Palavras-chave:
dieta monótona, girassol, nutrição, psitacídeos.Resumo
Avaliou-se consumo voluntário e estimou-se ingestão de nutrientes por Forpus coelestis frente à oferta de diferentes alimentos. Foram distribuídas 21 aves em três tratamentos e sete repetições, T1: Ração extrusada (RE), girassol (G), alpiste (A) e painço (P); T2: RE+A+P; T3: RE. Para cada alimento foram determinados teor de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), cálcio (Ca), fósforo (P) e energia bruta (EB). Foi estimada a ingestão total (IT) MS, nutrientes (g/dia) e EB (kcal/dia/kg). Não foi verificada diferença (p>0,05) para ITMS entre T1, T2 e T3 (4,180; 3,670 e 3,750g MS/ave/dia, respectivamente). Houve diferença para ITPB (p=0,015) e ITEB (p<0,0001) onde T1 apresentou maior ITPB (0,64g PB/MS/dia) e ITEB (25,18kcal/kg/dia) comparado a T2 e T3 (047; 0,50g PB/MS/dia e 15,58; 16,47kcal/kg/dia). A ITEE diferiu entre os tratamentos (p<0,0001) onde T1>T3>T2 (0,87; 0,39; 0,11g EE/MS/dia). Para ITCa e ITP houve diferença significativa entre os tratamentos (p<0,0001) sendo T3 (0,037g Ca/MS/dia)>T1 e T2 (0,007; 0,008g Ca/MS/dia) e T2 (0,100g P/MS/dia)>T1 e T3 (0,018 e 0,017g P/MS/dia). Entre T1 o alimento mais ingerido foi G>A>P>RE (p<0,0001: 2,40; 1,14; 0,58 e 0,06 g/ave/dia). Já entre T2 foi A>P>RE (2,23; 1,06; 0,38 g/ave/dia). A presença de alimento palatável fez com que o principal limitador de ingestão fosse o enchimento do trato digestório, demonstrando que, possivelmente, essas aves sejam incapazes de balancear sua dieta.
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