ZONA ORGANIZADORA DE NUCLÉOLO E SUA RELAÇÃO COM A EPIDEMIOLOGIA DE CADELAS COM NEOPLASIA MAMÁRIA

Autores

  • Louanne Affonso Montserrat Universidade Federal do Espírito Santo
  • Diego Cassiano-Camuzi Instituto Federal do Espírito Santo - IFES
  • Jankerle Neves Boeloni Universidade Federal do Espírito Santo
  • Louisiane de Carvalho Nunes Universidade Federal do Espírito Santo
  • Leonardo Oliveira Trivilin Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v21i1.44405

Palavras-chave:

AgNOR, cães, dados epidemiológicos, tumor de mama.

Resumo

As neoplasias mamárias são comumente encontradas em cadelas, sendo observada, geralmente, em animais senis, não castrados e sem predisposição racial. A técnica de AgNOR pode auxiliar no diagnóstico e prognóstico de tumores mamários. Objetivou-se relacionar o número de AgNOR aos dados epidemiológicos como idade de acometimento, raça do animal, status reprodutivo, status vivo ou morto, diagnóstico, recidiva e metástase. Fez-se um levantamento de dados de 49 cadelas com neoplasia mamária durante o período de 2011 a 2015 da rotina do HOVET-UFES e a técnica de AgNOR foi empregada em lâminas de tumores mamários de cadelas. Observou-se média de idade de 10 anos e contagem média de AgNOR correspondente a 4,42. As cadelas SRD foram as mais frequentes com média de AgNOR 4,22. O status vivo correspondeu a 63,64% das cadelas e a média de AgNOR foi 4,23, e as mortas, 36,36% com média de AgNOR de 4,75. Encontrou-se 90,90% de cadelas castradas, com média de AgNOR de 4,31 e não castradas 9,09%, com média de AgNOR 5,48. Neoplasias malignas foram observadas em 40 (81,63%) cadelas cuja média de AgNOR foi 4,46, e as benignas em nove (18,37%) com média de AgNOR de 4,24. Das cadelas, 42 (85,71%) não apresentaram recidiva tumoral, cuja média de AgNOR foi de 4,39, e em duas que apresentaram metástase tumoral, média de AgNOR de 5,04. Concluiu-se que o AgNOR varia em relação a idade e raça, e que também não houve dependência do status de sobrevida em relação ao número de AgNOR, bem como em relação ao status reprodutivo. Ainda, que o número de AgNOR variou conforme o diagnóstico e foi maior em tumores malignos e quando houve metástase.

Biografia do Autor

Louanne Affonso Montserrat, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda em Medicina Veterinária - CCA-UFES

Diego Cassiano-Camuzi, Instituto Federal do Espírito Santo - IFES

Graduando em Biologia - IFES-Alegre-ES

Jankerle Neves Boeloni, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Adjunta do Departamento de Medicina Veterinária - CCA - Universidade Federal do Espírito Santo

Louisiane de Carvalho Nunes, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Associado I do Departamento de Medicina Veterinária - CCA - Universidade Federal do Espírito Santo

Leonardo Oliveira Trivilin, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor Assistente II do Departamento de Medicina Veterinária - CCA - Universidade Federal do Espírito Santo

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Publicado

2016-09-27

Como Citar

Montserrat, L. A., Cassiano-Camuzi, D., Boeloni, J. N., Nunes, L. de C., & Trivilin, L. O. (2016). ZONA ORGANIZADORA DE NUCLÉOLO E SUA RELAÇÃO COM A EPIDEMIOLOGIA DE CADELAS COM NEOPLASIA MAMÁRIA. Archives of Veterinary Science, 21(1). https://doi.org/10.5380/avs.v21i1.44405

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva