PROBIÓTICO, PREBIÓTICO E SIMBIÓTICO NA NUTRIÇÃO DE ALEVINOS DE TILÁPIA DO NILO OREOCHROMIS NILOTICUS
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v21i2.44179Palavras-chave:
desempenho, levedura, mananoligossacarídeo, peixeResumo
Este experimento foi realizado com o objetivo de utilizar a levedura Saccharomyces cervisiae como probiótico, o prebiótico mananoligossacarídeo (MOS) e ambos como simbiótico na ração para nutrição de alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), avaliando o desempenho e morfologia do intestino após 60 dias. Foram utilizados 400 alevinos de tilápia do Nilo da linhagem Gift com peso e comprimento médio inicial de 9,2 ± 0,5g e 8,0 ± 0,5cm, distribuídos em vinte tanques de polietileno de 60 litros, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições cada. Os tratamentos consistiram em uma ração testemunha; 0,2% de probiótico; 0,2% de prebiótico; e 0,2% de probiótico + 0,2% de prebiótico. A utilização de aditivos influenciou o consumo de ração e a conversão alimentar (P<0,01). Não houve diferença significativa para taxa de sobrevivência, peso aos 30 e 60 dias, comprimento do intestino e ganho em peso. A suplementação com aditivos apresentou melhora no epitélio intestinal dos alevinos. O tratamento com probiótico resultou em menor número de células caliciformes (P<0,05) quando comparados aos valores obtidos pelos alevinos que receberam as demais dietas, e maior quantidade de vilosidades em relação ao tratamento testemunha. Quanto à altura dos vilos, os tratamentos com probiótico e simbiótico diferiram do controle sem diferir um do outro. Os resultados obtidos podem indicar uma influência positiva na diferenciação do epitélio intestinal, com isso os peixes tendem a ficarem menos propensos a patógenos e outros desafios.
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