CITOLOGIA DE LAVADO BRONCOALVEOLAR DE CÃES: COMPARAÇÃO ENTRE LÂMINAS A FRESCO E CONSERVADAS EM FORMOL

Autores

  • Cristina Rauen Ribas Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Peterson Triches Dornbusch Universidade Federal do Paraná
  • Silvana Maris Cirio Universidade Federal do Paraná
  • Rita Maria Venâncio Mangrich Rocha Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Luiz Guilherme Achcar Capriglione Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Ana Laura Pinto D'Amico Fam Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v15i2.14880

Palavras-chave:

citologia, cão, formol, lavado broncoalveolar, bronchoalveolar lavage, dogs, formalin, cytology

Resumo

O lavado broncoalveolar em cães é um método diagnóstico recomendado em casos de enfermidades do trato respiratório inferior, quando exames de rotina não permitem um diagnóstico conclusivo. O exame baseia-se na análise citológica e confecção de lâminas com o material a fresco, ou seja, logo após a coleta, o que pode inviabilizar a técnica em casos de difícil acesso aos laboratórios especializados. Para isso, faz-se necessário um meio de conservação das amostras, aumentando o tempo de vida útil do material a ser analisado. Assim, realizou-se o lavado broncoalveolar em quatorze cães adultos saudáveis. As amostras foram separadas em duas alíquotas: a primeira confeccionada a fresco por sedimentação em câmara de Suta, e a segunda processada uma semana depois, com a amostra conservada em formol. As lâminas foram coradas pelo corante rápido Panótico. Avaliou-se o volume infundido e o volume recuperado, o aspecto macroscópico, a contagem de células nucleadas, a análise diferencial de células e a análise descritiva das lâminas quanto à celularidade, presença de muco, hemácias, leucócitos e células, íntegras ou degeneradas. A análise estatística foi realizada com teste t, para amostras pareadas com p<0,05. Foram encontrados aumento significativo na quantidade de linfócitos e diminuição do número de macrófagos nas amostras conservadas em formol. As demais observações foram similares em ambos os grupos. Portanto, a conservação do material do lavado broncoalveolar de cão em formol, durante uma semana, preservou as células, tornando viável a técnica do lavado broncoalveolar.

Biografia do Autor

Cristina Rauen Ribas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Médica Veterinária, Mestranda em Ciência Animal, área Clínica Cirúrgica da PUCPR, Bolsista CAPES.

Peterson Triches Dornbusch, Universidade Federal do Paraná

Médico Veterinário, Prof. Adjunto Doutor em Clínica Cirúrgica de Grandes Animais da UFPR.

Silvana Maris Cirio, Universidade Federal do Paraná

Médica Veterinária, Prof. Adjunta Doutora em Anatomia Patológica Veterinária da PUCPR.

Rita Maria Venâncio Mangrich Rocha, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Médica Veterinária, Prof. Patologia Clínica Veterinária da PUCPR.

Luiz Guilherme Achcar Capriglione, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Médico Veterinário, Residente Nível II em Anestesiologia Veterinária da PUCPR.

Ana Laura Pinto D'Amico Fam, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Médica Veterinária, Residente Nível II em Laboratório de Patologia Clínica Veterinária da PUCPR.

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Publicado

2010-11-04

Como Citar

Ribas, C. R., Dornbusch, P. T., Cirio, S. M., Rocha, R. M. V. M., Capriglione, L. G. A., & Fam, A. L. P. D. (2010). CITOLOGIA DE LAVADO BRONCOALVEOLAR DE CÃES: COMPARAÇÃO ENTRE LÂMINAS A FRESCO E CONSERVADAS EM FORMOL. Archives of Veterinary Science, 15(2). https://doi.org/10.5380/avs.v15i2.14880

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva