O incêndio do MAM-RJ e as respostas de Mário Pedrosa às crises artísticas, museológicas e políticas da época

Autores

  • André Leal UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79169

Palavras-chave:

Mário Pedrosa, arte moderna, arte contemporânea, experimental

Resumo

O incêndio do MAM-RJ, em 1978, foi o maior desastre patrimonial brasileiro até aquele momento, destruindo praticamente todo seu acervo. Ao acompanharmos os escritos e a atuação do crítico de arte Mário Pedrosa antes e depois do incêndio, muitas de suas ideias sobre arte e curadoria vêm à tona. Iremos aqui apresentar três momentos do pensamento “museal” de Pedrosa em torno desse evento: a proposta de exposição de arte indígena “Alegria de viver, Alegria de criar”, prevista para o MAM-RJ antes do incêndio, sua proposta de reconstrução do museu depois do incêndio como “Museu das Origens” e sua atuação junto ao Museu da Solidariedade Salvador Allende, no Chile. Esses três eventos não apenas demonstram o pensamento museológico de Pedrosa, mas também expressam o potencial de atuação do crítico frente a diferentes momentos de esgotamentos e crises de modelos: da arte moderna e ocidental, da tragédia patrimonial e da política internacional, respectivamente.

Biografia do Autor

André Leal, UFRJ

Doutorando em Artes Visuais no PPGAV/EBA/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil; bolsista FAPERJ Nota 10. Faz parte da Rede Solidária de Pesquisadores do Arquivo do Museu da Solidariedade Salvador Allende.

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Publicado

2021-01-31

Como Citar

Leal, A. (2021). O incêndio do MAM-RJ e as respostas de Mário Pedrosa às crises artísticas, museológicas e políticas da época. Sociologias Plurais, 7(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79169

Edição

Seção

Dossiê