Primeiro como negação: esperança, ética do cuidado e autonomia no #EleNão

Autores/as

  • Thais Marques de Santo
  • Douglas Porto

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.80279

Palabras clave:

#EleNão, Mulheres unidas contra Bolsonaro, Ética do cuidado

Resumen

A principal novidade das eleições presidenciais de 2018 no Brasil foi o movimento Mulheres unidas contra Bolsonaro, tendo aglutinado em torno da consigna #EleNão diversos setores organizados da luta feminista e milhões de mulheres sem filiação alguma, inclusive sem experiência de prática política. O Movimento que nasceu nas redes sociais acumulou força e agregou mulheres de forma tão expressiva que viabilizou sua presença nas ruas e demonstrou-se capaz de realizar a difícil tarefa de agregar setores políticos que têm sido incapazes de cooperar entre si e de construir uma frente de luta ampla, unificada e, ao mesmo tempo, plural. Através de análise qualitativa, pretendemos identificar a natureza do movimento Mulheres unidas contra Bolsonaro e compreender por que foram as mulheres o principal grupo social a mobilizar-se contra o candidato do PSL.

Biografía del autor/a

Thais Marques de Santo

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS

Douglas Porto

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS.

Publicado

2020-07-01

Cómo citar

de Santo, T. M., & Porto, D. (2020). Primeiro como negação: esperança, ética do cuidado e autonomia no #EleNão. Sociologias Plurais, 6(2). https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.80279