As ocupações das escolas públicas e a defesa da Sociologia no Ensino Médio

Autores/as

  • Carolina Simões Pacheco
  • Kamille Brescansin Mattar

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v4i3.62858

Palabras clave:

Sociology teaching, youth, political participation.

Resumen

O presente trabalho tem como tema central as reformas educacionais aprovadas em 2017 (MP 746 e PEC 55), em que a Sociologia deixa de ser obrigatória, e a consequente mobilização estudantil com a ocupação de centenas de escolas públicas no país. Nosso objetivo principal é propor uma reflexão, através da ênfase no movimento das ocupações, sobre a forma como os estudantes estão vivenciando e compreendendo as discussões sobre educação. Disso, surge o objetivo específico em debater qual é a finalidade potencial que a disciplina de Sociologia assume nesse processo, tanto a partir da perspectiva legislativa e histórica quanto da narrativa dos próprios estudantes dentro das ocupações. Diante disso, partimos nossa análise da implementação da Sociologia como um processo intermitente no Brasil, evidenciando a fragilidade da sua permanência na grade curricular; para em seguida, discutir qual a experiência escolar desses jovens enquanto estudantes e ocupantes. A hipótese aqui defendida é que essa experiência é negativa, e a retirada da obrigatoriedade da Sociologia reforça este processo. Por isso, a pergunta que nos norteia durante todo o trabalho é qual é a finalidade que a Sociologia pode e deve assumir neste contexto.

 


Palavras-chave: Ensino de Sociologia, juventude, participação política.

Publicado

2019-04-07

Cómo citar

Pacheco, C. S., & Mattar, K. B. (2019). As ocupações das escolas públicas e a defesa da Sociologia no Ensino Médio. Sociologias Plurais, 4(3). https://doi.org/10.5380/sclplr.v4i3.62858