OS INVISÍVEIS ENTRE OS INVISIBILISADOS: CATADORES E CLUBES DE TROCA E O DESAFIO DA SOLIDARIEDADE
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v2i2e.64808Palavras-chave:
Economia Solidária, Catadores, Clubes de Troca, MapeamentoResumo
Desde a década de 80 tem-se assistido a emergência de inúmeras inciativas e empreendimentos de geração de renda e redução da pobreza. Entre essas experiências encontram-se as alocadas no campo da Economia Solidária compreendendo empreendimentos que partilham de um determinado conjunto de princípios e valores, entre eles o respeito aos saberes, a relações horizontais de poder através da autogestão e distribuição equitativa dos recursos. Na medida em que se expande o leque de iniciativas algumas se destacam ganhando notoriedade em função do potencial humano e financeiro que mobilizam, em especial cooperativas de crédito e agrícolas. Contudo, ainda no bojo dos empreendimentos solidários, há um conjunto de iniciativas relegadas à invisibilidade, em especial Clubes de Troca e Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis, sobre os quais há poucos estudos ou mesmo referências na literatura especializada sobre o campo. Nesse sentido nos perguntamos sobre os processos engendrados nessa dupla invisibilização: são grupos que estão fora do mercado formal de trabalho e à margem dos empreendimentos considerados suficientemente relevantes para reivindicar recursos e políticas públicas. Qual seria o lugar social sobre o qual se inscreve o trabalho produzido por esses agentes? Quais os impactos objetivos e subjetivos dessa dupla invisibilização? A partir de levantamentos empíricos se pretende problematizar questões acerca de conceitos como trabalho, gênero e desigualdade.
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