Princípios sobre o direito de acesso à informação oficial na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.5380/rinc.v3i2.46451Palabras clave:
acesso à informação, direitos fundamentais, Corte Interamericana de Direitos Humanos, princípios, América LatinaResumen
O presente texto tem como ponto de partida os 10 princípios sobre o direito de acesso à informação, declarados, em 2008, pelo Comitê Jurídico Interamericano (CJI) da Organização dos Estados Americanos (OEA), e a Lei Modelo Interamericana sobre Acesso à Informação Pública da OEA, de 2010, os quais sistematizam a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte I.D.H.). Trata-se de estudo comparado que – à luz da teoria dos direitos fundamentais - afere o nível da influência do Sistema Interamericano de Direitos Humanos em face da legislação e precedentes judiciais dos 18 Estados latino-americanos de origem ibérica sujeitos à Convenção Americana (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela). Em consequência, traz à evidência os pontos positivos e negativos das leis nacionais na América Latina acerca do acesso à informação.
Citas
ALEXY, Robert. Theorie der grundrechte. Baden-Baden: Nomos, 1994.
ASIMOW, Michael. Five Models of Administrative Adjudication (September 26, 2014). Forthcoming American Journal of Comparative Law, v. 63, 2015. Disponível em:: <http://ssrn.com/abstract=2502210>. Acesso em: 13 fev. 2016.
BANISAR, David. Effective Open Government: Improving Public Access to Government Information. OECD Working Paper,§ 91, 2005. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2069870>.
BRADLEY, A. W.; EWING, K. D. Constitutional and administrative law. 14. ed. London: Pearson, 2007.
BURT, Jo-Marie; CAGLEY, Casey. Access to Information, Access to Justice: The Challenges to Accountability in Peru. SUR International Journal on Human Rights, v. 10, n. 18, jun. 2013.
CASAL H., Jesús María. Los derechos fundamentales y sus restricciones. Caracas: Legis, 2010. p. 254.
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (Inter-American Commission on Human Rights). Acceso a la información, violencia contra las mujeres y la administración de justicia en las Américas. Costa Rica: OEA, 2015. Disponível em: <http://bit.ly/1OrOPIQ>. Acesso em: 14 mar. 2016.
COMITÊ JURÍDICO INTERAMERICANO. Principles on the right of access to information. CJI/RES. 147 (LXXIII‐O/08). 7 de agosto de 2008. Disponível em: < http://bit.ly/1nSf3fu >. Acesso em: 2 jan. 2016.
COUTINHO, Juliana. A geometria variável do direito administrativo. Revista da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, ano VIII, p. 107-139, 2011.
FORSTHOFF, Ernst. Tratado de derecho administrativo. Tradução de Legaz Lacambra, Garrido Falla, Gómez de Ortega. Madrid: Instituto de Estudios Politicos, 1958.
GALETTA, Diana-Urania. Principio di proporzionalità e sindicato giurisdizionale nel diritto amministrativo. Milano: Giuffrè, 1998.
GARCÍA MACHO, Ricardo. Derecho administrativo de la información y administración transparente. Madrid: Marcial Pons, 2010. p. 52.
GRINOVER, Ada Pellegrini; PERLINGEIRO, Ricardo et al. Código Modelo de Procesos Administrativos - Judicial y Extrajudicial - para Iberoamérica. Seminário Demandas Repetitivas na Justiça Federal. 1. ed. Brasília: CJF, v. 29, p. 107-120, 2014. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2250852>. Acesso em: 15 mar. 2016.
HACHEM, Daniel Wunder. Processos administrativos reivindicatórios de direitos sociais: dever de decidir em prazo razoável vs. silêncio administrativo. A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 14, n. 56, p. 147-175, abr./jun. 2014.
KAZMIERSKI, Vincent. Lights, Judges, Access: How Active Judicial Review of Discretionary Decisions Protects Access to Government Information. Alberta Law Review, v. 51, n.. 1, p. 61, 67, 70, 2013. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2669112>. Acesso em: 13 fev. 2016.
MENDEL, Toby. Acess to information. In: VILLANUEVA, Ernesto (Org.). Derecho de la información. México: UNAM, 2007. p. 6.
MENDEL, Toby. O Direito a Informação na América Latina. UNESCO, 2009. Disponível em: < http://bit.ly/1MVf6BA >. Acesso em: 2 jan. 2016.
MENDEL, Toby. The Public's Right to Know. Principles on Freedom of Information Legislation. London: ARTICLE 19, 1999. Disponível em: <http://bit.ly/1lYHR4n>. Acesso em: 13 fev. 2016.
MESSINEO, Francesco et al. Trattato di Diritto Civile e Commerciale. Milano: Giuffrè, 2011.
PERFETTI, Luca R.. Discrezionalita' amministrativa, clausole generali e ordine giuridico della societa'. Diritto amministrativo, v. 21., p. 309-400, 2013.
PERLINGEIRO, Ricardo. A Historical Perspective on Administrative Jurisdiction in Latin America: Continental European Tradition vs. US Influence. British Journal of American Legal Studies – BJALS, v.l 5(1), 2016. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2592418>.
PERLINGEIRO, Ricardo. The Codification of the Right of Access to Information in Latin America. Páginas A&B: Arquivos e Bibliotecas, Portugal, 3ª Série, n. 3, p. 119-128, 2015. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2441585>. Acesso em: 15 mar. 2016.
PIEROTH, Bodo; SCHLINK, Bernhard. Grundrechte Staatsrecht II. 28. ed. Heidelberg: C. F. Müller, 2012.
PIÑAR MAÑAS, José Luís. Transparencia y protección de datos: las claves de un equilibrio necesario. In: GARCÍA MACHO, Ricardo (Org.). Derecho administrativo de la información y administración transparente, Madrid: Marcial Pons, 2010.
SADDY, A. Silêncio administrativo no direito brasileiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. 249
SILVA, Virgílio Afonso da. Direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2011.
SKOUFIAS, Emmanuel; NARITA, Renata; NARAYAN, Ambar. Does Access to Information Empower the Poor? Evidence from the Dominican Republic. World Bank Policy Research Working Paper, 6895, 2014. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=2445212>. Acesso em: 14 mar. 2016.
SOMMERMANN, Karl-Peter. La exigencia de una Administración transparente en la perspectiva de los principios de democracia y del Estado de Derecho. In: GARCÍA MACHO, Ricardo (Org.). Derecho administrativo de la información y administración transparente. Madrid: Marcial Pons, 2010.
STERN, Klaus. Das Staatsrecht der Bundesrepublik Deutschland. Band III/2: Allgemeine Lehren der Grundrechte. München: C.H.BECK, 1994.
STERN, Klaus. Das Staatsrecht der Bundesrepublik Deutschland. Band II: Staatsorgane, Staatsfunktionen, Finanz- und Haushaltsverfassung, Notstandsverfassung. München: C.H.BECK, 1980.
VILLANUEVA, Ernesto (Org.). Derecho de la información. México: UNAM, 2007.
WOLF, Hans J.; BACHOF, Otto; STOBER, Rolf. Direito Administrativo. v. 1. Tradução de Antônio F. de Souza. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006. Disponível em: <http://bit.ly/1Q4OEYe>.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons - Atribución 4.0 Internacional que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen permiso y son estimulados a publicar y difundir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Véase El Efecto del Acceso Libre).