A Emenda Constitucional nº 115 de 10 de fevereiro de 2022 e o enforcement da proteção de dados pessoais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/rinc.v11i3.92117Palavras-chave:
enforcement; proteção de dados pessoais; direito fundamental; autoridade nacional de proteção de dados; pluralismo de fontes.Resumo
A Proteção de Dados Pessoais é alçada ao status de Direito Fundamental autônomo no ordenamento brasileiro, à luz do disposto na Constituição Federal e do construído na experiência dos Tribunais Superiores. O presente artigo, assim, buscou compreender o atual estado da arte do escorço regulatório nesse contexto, verificando o papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados à luz do ecossistema fundado na própria Constituição Federal de 1988. Objetivou-se, ainda, compreender as consequências do reconhecimento do caráter fundamental da autodeterminação informativa e a correlação da ANPD com outros órgãos com competência regulatória, fiscalizatória e sancionatória. Concluiu-se, ainda, que a complexidade do enforcement em proteção de dados se descortina a partir do quadro de pluralismo de fontes jurídicas aplicadas à Administração Pública, o que representa uma confluência de entidades regulatórias no cenário brasileiro. Ademais, a complexidade do enforcement não representa enfraquecimento ou fragmentação da estrutura regulatória em proteção de dados, posto que a LGPD dispõe de mecanismo de cooperação entre os diversos órgãos regulatórios com potencial competência administrativa, denotando à ANPD o papel central nessa articulação, a partir de técnicas de gestão de conhecimento e articulação contínua.
Referências
ACIOLY, Luis Henrique de Menezes. A Função Social do Contrato no Pós-Pandemia de Covid-19: Breves Reflexões. Contexto Jurídico, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 57-85, 2021.
ACIOLY, Luís Henrique de Menezes; TELES, Jéssica Fonseca. A Autonomia Privada como Fundamento para a Regulamentação da Herança Digital. Revista Nacional de Direito de Família e Sucessões, Porto Alegre, v. 46, jan./fev, p. 102-126, 2022.
ALBERS, Marion. A complexidade da proteção de dados. Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça, [S.l], v. 10, n. 35, p. 19-45, 2016. Disponível em: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/93. Acesso em: 1 ago. 2023.
BARNARD-WILLS, David. The technology foresight activities of European Union data protection authorities. Technological Forecasting and Social Change, [S.l], v. 116, p. 142-150, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.techfore.2016.08.032. Acesso em: 30 jul. 2023.
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direto constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão. Brasília: Ipea, 2012.
BENNET, Collin. The Accountability Approach to Privacy and Data Protection: Assumptions and Caveats. In: GUAGNIN, D. et al (eds). Managing Privacy through Accountability. Londres: Palgrave Macmillan UK, 2012, p. 33-48.
BENNETT, Colin; RAAB, Charles. The Governance of Privacy: policy instruments in Global Perspective. Massachusetts: MIT Press, 2006.
BIONI, Bruno Ricardo. Regulação e Proteção de Dados Pessoais: O Princípio da Accountability. Rio de Janeiro: Forense, 2022.
BIONI, Bruno; LUCIANO, Maria. O Princípio da Precaução na Regulação de Inteligência Artificial: Seriam as Leis de Proteção de Dados o seu Portal de Entrada?. In: BIONI, B. (org.). Proteção de dados: contexto, narrativas e elementos fundantes. São Paulo: B. R. Bioni Sociedade Individual de Advocacia, 2021 p. 281-313.
BIONI, Bruno Ricardo; ALVES, Fabrício Mota. A importância da PEC de proteção de dados mesmo após o histórico julgamento do STF. Coluna Jota, 16 jun. 2020. Disponível em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-importancia-da-pec-de-protecao-de-dados-mesmo-apos-o-historico-julgamento-do-stf-16062020. Acesso em: 03 jan, 2023.
BLACK, Julia. Proceduralisation and Polycentric Regulation. Revista Direito GV, São Paulo, v. 1.5, n. Especial 1, p. 99-130, 2005. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/35248. Acesso em: 05 mar. 2023.
BLACK, Julia. Constructing and Contesting Legitimacy and Accountability in Polycentric Regulatory Regimes. Regulation & Governance, [S.l.], v. 2, n. 2, p. 137-164, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1748-5991.2008.00034.x. Acesso em: 30 jul. 2023.
BRANDELLI, Leonardo. Teoria Geral do Direito Notarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
CANCELIER, Mikhail Vieira de Lorenzi. O Direito à Privacidade hoje: perspectiva histórica e o cenário brasileiro. Sequência, Florianópolis, n. 76, p. 213-240, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.5007/2177-7055.2017v38n76p213. Acesso em: 03 jan. 2023.
COELHO, Inocêncio Mártires. Métodos - Princípios de Interpretação Constitucional. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 230, p. 163-186, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.12660/rda.v230.2002.46340. Acesso em: 30 jul. 2023.
CUNHA JÚNIOR, Dirley. Curso de Direito Constitucional. 11. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm, 2017.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Da constitucionalização do direito administrativo – Reflexos sobre o princípio da legalidade e a discricionariedade administrativa. Atualidades Jurídicas: Revista do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ‐ OAB, Belo Horizonte, a. 2, n. 2, jan./jun., p. 83-106, 2012.
DONEDA, Danilo. Da privacidade à proteção de dados pessoais. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
DONEDA, Danilo. O direito fundamental à proteção de dados pessoais. In: MARTINS, G. M.; LONGHI, J. V. R. (Org.). Direito digital: direito privado e internet. 2. ed. Indaiatuba: Foco, 2019. p. 35-54.
DONEDA, Danilo. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados e o Conselho Nacional de Proteção de Dados. In: DONEDA, D.; SARLET, I. W.; MENDES, L. S.; RODRIGUES JÚNIOR, O. L. (orgs.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais. Rio de Janeiro: Forense, 2021, p. 466-476.
FACHIN, Zulmar Antônio. O Direito Fundamental à proteção de dados pessoais: análise da decisão paradigmática do STF na ADI 6.387-DF. Revista Videre Dourados, Mato Grosso do Sul, v.14, n. 29, Jan / Abr., p. 298-313, 2022. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/videre/article/view/15629. Acesso em: 03 set. 2022.
GREENLEAF, Graham. Independence of Data Privacy Authorities: International Standards and Asia-Pacific Experience. Computer Law & Security Review, U. of Edinburgh School of Law Working Paper n. 2011/42, v. 28, n. 1-2, p. 3-13, 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1971627. Acesso em: 02 ago. 2023.
GOETTENAUER, Carlos. O Sistema Financeiro Brasileiro, Política de Segurança Cibernética e Proteção de Dados Pessoais: uma Abordagem sob a Ótica da Regulação Policêntrica. Revista de Direito, Estado e Telecomunicações, Brasília, v. 12, n, 2, out, p. 172-186, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.26512/lstr.v12i2.34716. Acesso em: 30 jul. 2023.
KELLER, Clara Iglesias. Regulação nacional de serviços na internet: exceção, legitimidade e o papel do Estado. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.
FLEURY, Sonia. Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública. Revista Administração em Diálogo, [S.l.], n. 7, p. 77-89, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.20946/rad.v7i1.671. Acesso em: 30 jul. 2023.
LIMA, Cíntia Rosa Pereira de. Autoridade Nacional de Proteção de Dados e a Efetividade da Lei Geral de Proteção de Dados. São Paulo: Almedina, 2020.
LIMA, Cíntia Rosa Pereira de. O papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) na concretização da LGPD. In: MARTINS, Guilherme Magalhães; LONGHI, João Victor Rozatti (orgs). Direito digital: direito privado e internet. 4. ed. Indaiatuba: Foco, 2021, p. 459-470.
LIMBERGER, Têmis. Informação em rede: uma comparação da lei brasileira de proteção de dados pessoais e o Regulamento Geral de Proteção de Proteção de Dados europeu. In: MARTINS, Guilherme Magalhães; LONGHI, João Victor Rozatti (org). Direito digital: direito privado e internet. 2. ed. Indaiatuba: Foco, 2019. p. 253-260.
MACIEL, Caroline Stéphanie Francis dos Santos. Articulação administrativa: por uma reforma cultural da administração pública. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 280, n. 2, p. 201-225, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.12660/rda.v280.2021.84495. Acesso em 30 jul. 2023.
MARTINS, Ricardo Marcondes. Proteção de dados, competências dos entes federativos e a Emenda Constitucional n. 115/22. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, v. 9, n. 3, p. 645-658, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5380/rinc.v9i3.87107. Acesso em: 01 ago. 2023.
MELLO, Alexandre Schmitt da Silva; COSTA, Guilherme Spillari. Fiscalização e sanções na Lei Geral de Proteção de Dados. In: MENKE, F.; DRESCH, R. F. V. (coords.). Lei Geral de Proteção de Dados: aspectos relevantes. Indaiatuba: Foco, 2021, p. 315-332.
MENDES, Laura Schertel. Privacidade, proteção de dados e defesa do consumidor: linhas gerais de um novo direito fundamental. São Paulo: Saraiva, 2014.
MENDES, Laura Schertel; RODRIGUES JÚNIOR, Otávio Luiz; FONSECA, Gabriel Campos Soares da. O Supremo Tribunal Federal e a proteção constitucional dos dados pessoais: rumo a um direito fundamental autônomo. In: DONEDA, D.; SARLET, I. W.; MENDES, L. S.; RODRIGUES JÚNIOR, O. L. (orgs.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais. Rio de Janeiro: Forense, 2021, p. 79-89.
MENDONÇA, Saulo Bichara; IVO, Felipe de Paula. O conflito de competência entre o CADE e o BACEN sob a ótica do princípio da eficiência. Revista de Defesa da Concorrência, Brasília, v. 7, n. 1, p. 160-187, 2019. Disponível em: https://revista.cade.gov.br/index.php/revistadedefesadaconcorrencia/article/view/422. Acesso em: 8 set. 2022.
MENEZES, Gustavo Quintanilha Telles de. A privacidade no novo Código de Processo Civil. In: JATAHY, C. R.; ALMEIDA, D. A. R.; AYOUB, L. R. (Org.). Reflexões sobre o novo Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: FGV, 2016, p. 59-76.
MODESTO, Paulo. Anteprojeto de nova lei de organização administrativa: síntese e contexto. Revista Brasileira de Direito Público, Belo Horizonte, a. 9, n. 34, jul./set, p. 195-209, 2011.
OLIVEIRA, Manuela. A aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos cartórios extrajudiciais: uma análise acerca da expedição de certidões em ofícios de registro de imóveis da Bahia. Orientador: Maurício Requião Sant’Anna. 2022, 88 f. il. Monografia – Faculdade de Direito, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36291. Acesso em: 03 jan. 2023.
PARENTONI, Leonardo. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados brasileira: uma visão otimista. Revista do Advogado, [S.l.], v. 39, n. 144, nov, p. 209-219, 2019.
PARENTONI, Leonardo. Por que confiar na Autoridade Nacional de Proteção de Dados? Revista da Faculdade de Direito UFMG, Belo Horizonte, n. 79, jul./dez., p. 163-192, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.12818/P.0304-2340.2021v79p163. Acesso em: 01 ago. 2023.
PEDUZZI, Pedro. Senacon e ANPD assinam acordo para proteção de dados do consumidor. Agência Brasil: [S.l.], 2021. Disponível: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2021-03/senacon-e-anpd-assinam-acordo-visando-protecao-de-dados. Acesso em: 07 set. de 2022.
PEREIRA, José Renato Laranjeira de. Transparência pela cooperação: como a regulação responsiva pode auxiliar na promoção de sistemas de machine-learning inteligíveis. Revista de Direito Setorial e Regulatório, [S.l.], v. 7, nº 1, p. 194-223, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rdsr/article/view/37976. Acesso em: 05 mar. 2023.
PÓ, Marcos Vinícius; ABRUCIO, Fernando Luiz. Desenho e funcionamento dos mecanismos de controle e accountability das agências reguladoras brasileiras: semelhanças e diferenças. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n. 4, p. 679-698, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-76122006000400009. Acesso em: 30 jul. 2023.
QUINTILIANO, Leonardo David. A proteção de dados pessoais e as competências dos entes federativos - Análise dos efeitos da PEC 17/2019. Coluna Migalhas, 26 nov. 2021. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-protecao-de-dados/355602/a-protecao-de-dados-pessoais-e-as-competencias-dos-entes-federativos. Acesso em: 03 set. 2022.
RAAB, Charles; SZEKELY, Ivan. Data protection authorities and information technology. Computer Law & Security Review, [S.l.], v. 33, n. 4, p. 421-433, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.clsr.2016.05.006. Acesso em: 30 jul. 2023.
SANTOS, Daniel Ribeiro. Novo marco de proteção de dados nos cartórios: saiba o que está valendo com o Provimento 134/22. Migalhas. 05 set. 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/372840/novo-marco-de-protecao-de-dados-nos-cartorios. Acesso em: 07 set. 2022.
SARLET, Ingo Wolfgang. Proteção de dados pessoais como direito fundamental na Constituição Federal brasileira de 1988: contributo para a construção de uma dogmática constitucionalmente adequada. Direitos Fundamentais & Justiça, [S.l.], a. 14, n. 42, p. 179-218, 2020.
SARLET, Ingo Wolfgang; SAAVEDRA, Giovani Agostini. Fundamentos Jusfilosóficos e Âmbito de Proteção do Direito Fundamental à Proteção de Dados Pessoais. Direito Público, [S.l.], v. 17, n. 93, p. 34-57, 2020. Disponível em: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/4315. Acesso em: 01 ago. 2023.
SARLET, Ingo Wolfgang; SARLET, Gabriele Sales. Separação informacional de poderes no direito constitucional brasileiro. São Paulo: Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa, 2022.
SILVA, Amanda Rodrigues da. Autoridade Nacional de Proteção de Dados: aspectos institucionais da autoridade brasileira em comparação com os requisitos estabelecidos no regulamento europeu. In: MENKE, F.; DRESCH, R. F. V. (coords.). Lei Geral de Proteção de Dados: aspectos relevantes. Indaiatuba: Foco, 2021, p. 285-314.
SOUTO, Marcos Jurena Villela. Agências Reguladoras. In: Revista De Direito Administrativo, v. 216, 1999, p. 125-162. Disponível em: https://doi.org/10.12660/rda.v216.1999.47359. Acesso em: 30 jul. 2023.
STEWART, Blair. A comparative survey of data protection authorities - Part 2: Independence and functions. Privacy Law & Policy Reporter 81, [S.l.], v. 11, n. 3. 2004. Disponível em: http://www.austlii.edu.au/au/journals/PLPR/2004/39.html. Acesso em: 30 jul. 2023.
TEPEDINO, Gustavo. Temas de Direito Civil. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Renovar, 2008.
WARREN, Samuel; BRANDEIS, Louis. Right to privacy. Harvard Law Review, [S.l.], v. IV, n. 5, 1890. Disponível em: http://faculty.uml.edu/sgallagher/Brandeisprivacy.htm. Acesso em: 03 jan. 2023.
WIMMER, Mirian. Os desafios do enforcement na LGPD: Fiscalização, aplicação de sanções administrativas e coordenação intergovernamental. In: DONEDA, D.; SARLET, I. W.; MENDES, L. S.; RODRIGUES JÚNIOR, O. L. (orgs.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais. Rio de Janeiro: Forense, 2021, p. 385-397.
ZANATTA, Rafael A. F. Proteção de dados pessoais como regulação do risco: uma nova moldura teórica? In: I Encontro da Rede de Pesquisa em Governança da Internet. Rio de Janeiro, 2017. Anais. Rio de Janeiro: Rede de Pesquisa em Governança da Internet, 2018, p. 175-193.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luis Henrique de Menezes Acioly, Matheus Fernandes da Silva, João Araújo Monteiro Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).