Una lectura neoconstitucional de la teoría del poder de policía

Autores

  • Ricardo Marcondes Martins Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Ana Claudia Santano Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/rinc.v3i2.47575

Palavras-chave:

Administración Pública, poder de policía, neoconstitucionalismo, derechos fundamentales, principios constitucionales

Resumo

El poder de policía es un tema bastante polémico dentro del Derecho Administrativo. Se refiere no sólo a cómo la Administración Pública debe portarse ante los administrados, sino también refleja una posición ideológica que el Estado adopta en el ejercicio de sus potestades. Además, su proximidad con otros problemáticos temas como la discrecionalidad administrativa vuelve aún más difícil su exposición doctrinal. Por medio de una lectura a partir de los cánones del neoconstitucionalismo, se debate la aplicación del poder de policía ante los derechos fundamentales y los principios constitucionales, resultando en breves aportes sobre la utilización de la técnica de ponderación de principios, que pueden colidir en un caso concreto, de modo que la Administración Pública no los viole cuando ejerza su poder de policía. Al final, se subraya el perfil ideológico del debate, así como la importancia de un nuevo encaje del poder de policía en la Ciencia del Derecho.

Biografia do Autor

Ricardo Marcondes Martins, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Professor de Direito Administrativo da Graduação, Mestrado e Doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Doutor e Mestre em Direito Administrativo pela PUCSP.

Ana Claudia Santano, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pós-doutoranda em Direito Público Econômico na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2014-2016), doutora pelo programa "Estado de Derecho y Buen Gobierno" (2009-2013) e mestre pelo programa "Democracia y Buen Gobierno" (2007-2008), ambos pela Universidad de Salamanca, Espanha. Período de pesquisa na Università di Bologna, Itália. Especialista em Direito Constitucional na ABDConst - Academia Brasileira de Direito Constitucional (2006-2007), em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná (2005), Brasil e em Comunicação Política pelo Instituto de Iberoamérica, na Universidad de Salamanca, Espanha (2013). Membro da Asociación Iberoamericana de Derecho Electoral - AIDE. Pesquisadora membro do Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas e Desenvolvimento Humano - NUPED, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Membro do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral - IPRADE. Membro do conselho editorial da editora Ithala. Membro da comissão de responsabilidade social e política da Ordem dos Advogados do Brasil, Paraná. Membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral - ABRADEP, e do Instituto Brasileiro de Direito Público - IBDPub. Professora de diversos cursos de pós-graduação em Direito Eleitoral e Parlamentar no Brasil e exterior.

Referências

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Traducción de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008.

_____. El concepto y la validez del derecho. Tradução Jorge M. Seña. 2. ed. Barcelona: Gedisa, 2004.

ATALIBA, Geraldo. Considerações em torno da teoria jurídica da taxa. Revista de Direito Público (RDP), São Paulo, ano III, v. 9, p. 43-54, jul.-set. 1969.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.

_____. Apontamentos sobre o poder de polícia. Revista de Direito Público, São Paulo, ano III, v. 9, p. 55-68, jul.-set. 1969.

_____. Conflito entre União e Estado — apoderamento pela União, sem recorrer ao Judiciário, de recursos tributários que a Constituição declara pertencentes aos Estados, para saciar-se de alegados créditos – inviabilidade. Revista Trimestral de Direito Público (RTDP), São Paulo, n. 33, p. 74-77, 2001.

BALBÍN, Carlos. Tratado de derecho administrativo. Tomo II. Buenos Aires: La Ley, 2011.

BANDEIRA DE MELLO, Oswaldo Aranha. Princípios gerais de direito administrativo – v. 1. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2011.

BARRA, Rodolfo Carlos. Los principios generales de la intervención pública: la regulación, la policía, el fomento y el servicio público. In: AA. VV. Jornadas sobre servicio público, policía y fomento. Buenos Aires: RAP Ediciones, 2004.

BEZNOS, Clovis. Poder de polícia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1979.

BIAGI, Cláudia Perotto. A garantia do conteúdo essencial dos direitos fundamentais na jurisprudência constitucional brasileira. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2005.

BIERRENBACH, Sheila. Crimes omissivos impróprios: uma análise à luz do Código Penal Brasileiro. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Traducción de Maria Celeste Cordeiro Leite dos Santos. 10 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. 4 ed. Coimbra: Almedina, 2000.

CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

CHAUI, Marilena. O que é ideologia. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.

COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999.

DALLARI, Adilson Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 1995.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 25. ed. São Paulo, Atlas, 2012.

FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de direito administrativo. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Traducción de Roberto Cabral de Melo y Eduardo Jardim Morais. 3. ed. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Nau, 2002.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método – II. Traducción de Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2002.

GARCÍA DE ENTERRÍA, Eduardo. FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón. Curso de derecho administrativo – v. II. Madrid: Civitas, 2002.

GORDILLO, Agustín. Tratado de derecho administrativo – v. 2: la defensa del usuario y del administrado. 1. ed. colombiana. Medellín: Biblioteca Jurídica Diké, 1998.

HÄBERLE, Peter. La garantía del contenido esencial de los derechos fundamentales. Tradução: Joaquín Brage Camazano. Madrid: Dykinson, 2003.

HESSE, Konrad. Elementos de direito constitucional da República Federal da Alemanha. Tradução de Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1998.

JUSTEN FILHO, Marçal. O Direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002.

_____. Curso de direito administrativo. 7. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2011.

LOPEZ BENITEZ, Mariano. Naturaleza y presupuestos constitucionales de las relaciones especiales de sujeción. Madrid: Universidad de Córdoba; Civitas, 1994.

MARTINS, Ricardo Marcondes. Regulação administrativa à luz da Constituição Federal. São Paulo: Malheiros, 2011.

_____. A norma iusfundamental. Revista brasileira de direito constitucional (RBDC), São Paulo, v. 4, p. 526-576, 2004.

_____. A natureza normativa dos princípios. Revista Trimestral de Direito Público (RTDP), São Paulo, v. 40, p. 113-145, 2002.

_____. Abuso de direito e a constitucionalização do direito privado. São Paulo: Malheiros, 2010.

_____. Efeitos dos vícios do ato administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.

_____. Estudos de direito administrativo neoconstitucional. São Pualo: Malheiros, 2015.

MAYER, Otto. Derecho administrativo alemán – tomo II. Traducción de Horacio H. Heredia y Ernesto Krotoschin. Buenos Aires: Depalma, 1950.

MEIRELLES TEIXEIRA, José Horácio. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.

MENDES, Gilmar Ferreira. Âmbito de proteção de direitos fundamentais e as possíveis limitações. In: _____; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Hermenêutica constitucional e direitos fundamentais. 1.ed. 2. tir. Brasília: Brasília Jurídica, p. 210-241, 2002.

MENEZES, Aderson de. Teoria geral do Estado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1994.

MIGUEL, Luiz Felipe Hadlich. Limites à delegação do poder de polícia. In: MEDAUAR, Odete; SCHIRATO, Victor Rhein (coord.). Poder de polícia na atualidade. Belo Horizonte: Fórum, 2014.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Direito regulatório. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

OLIVEIRA, José Roberto Pimenta. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade no direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2006.

OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Taxas de polícia. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

OMAR CANDA, Fabían. Régimen jurídico de la actividad de policía. In: AA. VV. Jornadas sobre servicio público, policía y fomento. Buenos Aires: RAP Ediciones, 2004.

PIRES, Luis Manuel Fonseca. Limitações administrativas à liberdade e à propriedade. São Paulo: Quartier Latin, 2006.

POPPER, Karl R. Em busca de um mundo melhor. Traducción de Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

RIVERO, Jean; WALINE, Jean. Droit administratif. 18. ed. Paris: Dalloz, 2000.

ROSS, Alf. Lógica de las normas. Traducción de José S. P. Hierro. Granada: Comares, 2000.

RODRÍGUEZ R., Libardo. Derecho administrativo general y colombiano. 18° ed., Bogotá: Editorial Temis, 2013.

SALOMÃO FILHO, Calixto. Regulação da atividade econômica: princípios e fundamentos jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2001.

SAMMARTINO, Patrício Marcelo E. Poder de policía: bases para su control judicial. In: AA. VV. Jornadas sobre servicio público, policía y fomento. Buenos Aires: RAP Ediciones, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Os processos da globalização. In: _____. (Org.). Globalização: fatalidade ou utopia? 3. ed. Porto: Afrontamento, p. 31-106, 2005.

SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionário latino-português. 11. ed. Belo Horizonte: Garnier, 2000.

SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

SCHLEIERMACHER, Friedrich D. E. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Tradução de Celso Reni Braida. 4. ed. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2003.

SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

SOUTO, Marcos Juruena Villela Souto. Direito administrativo regulatório. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.

STEINMETZ, Wilson Antônio. A vinculação dos particulares a direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2004.

STOPPINO, Mario. Ideologia. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Tradução de Carmen C. Varrialle et al. 5. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2000, v. 1, p. 585-597.

SUNDFELD, Carlos Ari. Direito administrativo ordenador. 1. ed., 2. tir. São Paulo: Malheiros, 1997.

_____. Introdução às agências reguladoras. In: _____. (Coord.). Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, p. 18-38, 2000.

TAVARES, André Ramos. Tratado da arguição de preceito fundamental. São Paulo: Saraiva, 2001.

WALINE, Jean; RIVERO, Jean. Droit administratif. 18. ed. Paris: Dalloz, 2000.

WOLFF, Hans J.; BACHOF, Otto; STOBER, Rolf. Direito administrativo – v. I. Tradução António F. de Sousa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.

Publicado

2016-07-19

Como Citar

MARTINS, Ricardo Marcondes; SANTANO, Ana Claudia. Una lectura neoconstitucional de la teoría del poder de policía. Revista de Investigações Constitucionais, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 87–114, 2016. DOI: 10.5380/rinc.v3i2.47575. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rinc/article/view/47575. Acesso em: 18 mar. 2025.

Edição

Seção

Artigos originais