Aprender “a ser mais homem”: uma verdade inventada no complexo processo de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.5380/rhhe.v5i11.89013Palavras-chave:
História das disciplinas escolares, Aprendizagem, Colégios internos.Resumo
O presente trabalho tem por objetivo central analisar, na perspectiva da história das disciplinas escolares, o cotidiano de duas instituições de ensino: uma é ficção apresentada no romance Doidinho – Instituto Nossa Senhora do Carmo – e a outra é uma pesquisa histórica – Instituto Profissional João Alfredo. Estas instituições funcionaram durante a Primeira República em regime de internato e tinham como público-alvo meninos, incluindo aqueles na condição social de pobreza. Indico os principais problemas enfrentados pelos gestores das instituições em tela na lida diária com os alunos internos. Em seguida, apresento parte das ações pedagógicas das referidas instituições, considerando que tanto a literatura quanto a história das disciplinas escolares são férteis para tecer a narrativa das experiências vividas nos dois internatos e, dessa forma, contribuiu para a percepção dos elementos constitutivos das práticas escolares e do processo de aprendizagem que considera, além das disciplinas escolares, as vivências cotidianas para a formação daqueles meninos.