Sobre a colonialidade da linguagem
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78169Palavras-chave:
Colonialidade, Comunicação, Comunicação simples, Linguagem, Modernidade, Monolinguajar, Raça, Racialização.Resumo
Este artigo apresenta um novo marco teórico para analisar relações linguísticas de poder e examina os efeitos linguísticos do que Aníbal Quijano chamou de a colonialidade do poder. A colonialidade da linguagem refere-se a um processo de racialização de populações colonizadas como agentes comunicativos (ou seja, possíveis interlocutores), que começa com a Conquista da América e que continua até hoje. A pesquisa foi focada na desumanização das populações colonizadas e escravizadas, e o concomitante desprezo das suas linguagens e maneiras sociais de dar sentido, interpretadas como expressões de “natureza” inferior. Os resultados são uma contribuição original ao debate sobre a relação histórica entre colonialismo, raça, etnicidade e linguagem na América. O argumento levantado sugere que há conexão entre a redução das populações colonizadas e racializadas a um status de seres não-humanos, e uma ideologia linguística analisada como monolinguajar, que esconde a opressão colonial dialógica e discursivamente.
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