DO MUNDO DO ESPORTE AO DIA-A-DIA NUMA PANDEMIA: PRECISAMOS FALAR SOBRE FASCISMO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i4.76162Palabras clave:
Esportes, Pandemia, Fascismo.Resumen
No quinto artigo, “Do mundo do esporte ao dia-a-dia numa pandemia: precisamos falar sobre fascismo”, Ana Karina de Oliveira Nascimento (UFS) e Laudo Natel do Nascimento (UFAL/USP) discorrem sobre atitudes de repúdio ao racismo feitas por alguns esportistas e as críticas que afirmam que no esporte não há lugar para atitudes políticas. Esse pano de fundo é utilizado para refletir sobre como os discursos fascistas vão sendo apresentados e absorvidos no cotidiano das pessoas.
Partindo do mundo da Fórmula 1, por meio do seu campeonato mundial, para o mundo do futebol brasileiro, foi possível vivenciar movimentos que se conectam ao “Black lives matter”, “vidas pretas importam”, e, à necessidade de busca pela preservação da vida durante a pandemia do novo coronavírus. Ao passo que renomados desportistas e times protestam, percebe-se um movimento contrário, defendendo que “todas as vidas importam”, como uma tentativa de deslegitimar e minimizar os efeitos nas vidas das populações negras e das inúmeras vidas perdidas em virtude da COVID-19. É nesse contexto que discutimos o fascismo, mais especificamente dois dos seus pilares, conforme propõe Stanley (2018): vitimização e anti-intelectualismo, uma vez que conectam-se diretamente ao que está sendo vivenciado no mundo, e no Brasil, tanto em relação ao que concerne ao movimento “vidas pretas importam”, quanto ao que se relaciona ao anti-intelectualismo, parte integrante de como tem sido encarada a pandemia do novo coronavírus no Brasil. É por meio desses dois pilares e da relação deles com as tecnologias que justificamos a necessidade de, enquanto linguistas aplicados, falarmos sobre fascismo e abordamos discussões que entendemos como necessárias.
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